Stuk 289.pdf - Vingança e Temporalidade: Os Tupinambá

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BR .UNIFESSPA. IF-AC-289.pdf

Titel

Vingança e Temporalidade: Os Tupinambá

Datum(s)

  • S/D (Vervaardig)

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Stuk

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1 Item: folha, papel, 22p

Context

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(16 de julho de 1943)

Biografie

Maria Manuela Ligeti Carneiro da Cunha, nascida em Cascais, Portugal, em 16 de julho de 1943, é uma renomada antropóloga luso-brasileira, destacada nos estudos de etnologia e antropologia histórica. Ela é amplamente reconhecida como uma importante intelectual e defensora dos direitos dos povos indígenas no Brasil.
Manuela nasceu em Cascais, filha de judeus húngaros que fugiram da Hungria devido à ascensão do regime nazista na Alemanha. Aos 11 anos, mudou-se com a família para São Paulo, Brasil. Após concluir o ensino médio, começou a estudar física na Universidade de São Paulo, mas posteriormente mudou-se para a França, onde se formou em matemática pura na Faculdade de Ciências de Paris, em 1967.

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(19 de Abril de 1951)

Biografie

Eduardo Batalha Viveiros de Castro, nascido em 19 de abril de 1951 no Rio de Janeiro, é um renomado antropólogo brasileiro que ocupa a posição de professor no Museu Nacional da Universidade Federal do Rio de Janeiro. Possui graduação em ciências sociais pela PUC-Rio e, em 1977, concluiu seu mestrado em antropologia social no Museu Nacional. Em 1984, obteve o título de doutorado na mesma instituição.
Publicou diversos artigos e livros que são considerados importantes contribuições para a antropologia brasileira e a etnologia americanista. Algumas de suas obras notáveis incluem "From the Enemy's Point of View: Humanity and Divinity in an Amazonian Society," "Amazônia: Etnologia e História Indígena," e "A Inconstância da Alma Selvagem e Outros Ensaios de Antropologia."

Sua carreira acadêmica abrange lecionar em instituições de prestígio como a École des Hautes Études en Sciences Sociales, a Universidade de Chicago e a Universidade de Cambridge. Destaca-se por suas significativas contribuições para o desenvolvimento do conceito de perspectivismo ameríndio.

Como etnólogo americanista, possui vasta experiência de pesquisa na Amazônia. Obteve o título de Doutor em Antropologia Social pela UFRJ em 1984, sendo docente de etnologia no Museu Nacional/UFRJ desde 1978. Em janeiro de 2012, tornou-se Professor Titular de Antropologia Social na UFRJ. Participou ativamente da Equipe de Recherche en Ethnologie Américaniste do C.N.R.S. a partir de 2001, que posteriormente se incorporou ao Laboratoire d'Ethnologie et Sociologie Comparative do CNRS/Nanterre.

Ao longo de sua carreira, acumulou várias honras e prêmios, como o Prêmio de Melhor Tese de Doutorado em Ciências Sociais da ANPOCS (1984), a Médaille de la Francophonie da Academia Francesa (1998), o Prêmio Erico Vanucci Mendes do CNPq (2004) e a Ordem Nacional do Mérito Científico (2008). Recebeu também os títulos honoríficos de Doutor Honoris Causa pela Université de Paris Ouest Nanterre La Défense (2014) e pela Universidad Nacional de Córdoba, Argentina (2019). É membro da Academia Brasileira de Ciências desde 2019.

Além disso, coordenou o Projeto Pronex "Transformações Indígenas: Os Regimes de Subjetivação Ameríndios à Prova da História" (2004-06) e foi coordenador do Núcleo de Transformações Indígenas, grupo baseado no Museu Nacional/UFRJ. Atualmente, é co-coordenador da Rede Abaeté de Antropologia Simétrica (NAnSi), também sediada no Museu Nacional/UFRJ.

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O documento "Vingança e Temporalidade: Os Tupinambá" explora a prática da vingança entre os Tupinambá e sua relação com a temporalidade e a memória social. Os autores, Manuela L. Carneiro da Cunha e Eduardo B. Viveiros de Castro, discutem como a vingança é central na cultura Tupinambá, funcionando como uma "máquina de tempo" que molda a estrutura social e a identidade do grupo. A vingança não é apenas uma resposta a ofensas passadas, mas uma prática contínua que conecta o passado e o futuro, garantindo a perpetuação da memória e da coesão social. A morte e a devoração dos inimigos são rituais que mantêm viva a memória dos ancestrais e asseguram a continuidade da sociedade. O texto também aborda a visão dos missionários e colonizadores europeus sobre as práticas Tupinambá, destacando os conflitos culturais e a resistência dos Tupinambá às tentativas de conversão e pacificação. A vingança, portanto, é apresentada como uma instituição fundamental que articula diversas esferas da vida social Tupinambá, desde o casamento até o xamanismo e o profetismo .

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Finale

Niveau van detaillering

Gedeeltelijk

Verwijdering van datering archiefvorming

21/06/2024

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Bronnen

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Descrição feita por Tássio Miquéias Moreira Fernandes arquivista do Arquivo Central da UNIFESSPA.

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