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Date(s)
- 31 de agosto de 1986 (Creation)
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1 Item: folha, papel, 03p
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Biographical history
Possui graduação em Bacharelado em Ciências Sociais pela Faculdade de Filosofia, Letras e Ciências Humanas da Universidade de São Paulo (1974), mestrado em Antropologia Social pela Universidade de São Paulo (1984) e doutorado em Antropologia Social pelo PPGAS, Museu Nacional, Universidade Federal do Rio de Janeiro (1998). Tem experiência na área de Antropologia, com ênfase em etno-desenvolvimento, atuando principalmente nos seguintes temas: desenvolvimento, etnicidade, grandes projetos na Amazônia, industrialização e fronteira. Através de organizações não-governamentais, nos últimos 20 anos vem prestando assessoria a grupos indígenas e ribeirinhos do sudeste do Pará, com vistas ao seu fortalecimento nas relações e negociações com grandes empresas estatais e privadas. Com essas pesquisas, desde 1975, sobre os indígenas da região Sul e Sudeste do Pará.
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Scope and content
O documento apresenta um relato crítico sobre a atuação do Grupo de Trabalho (GT) na demarcação de terras indígenas em Roraima, conforme os relatos dos próprios tuxáuas (líderes indígenas). Os indígenas relatam que as atividades realizadas pelo GT estão muito aquém do necessário para uma justa regularização de suas terras. Quando o GT chegou, foi prometido que ouviriam e registrariam as demandas tanto dos índios quanto dos fazendeiros, mas o que se observa é que as propostas estão sendo impostas, contrariando a expectativa inicial.
Há várias críticas à atuação do GT, como a criação de dificuldades para o acompanhamento dos tuxáuas nas atividades realizadas e a justificativa dessas dificuldades por meio de problemas de transporte e alimentação. Além disso, os indígenas apontam que, ao invés de atender às necessidades das comunidades, o GT tenta fazer com que os índios aceitem a presença dos fazendeiros em suas terras, ficando com o que sobra. O GT também alega que a "Área Única" não será demarcada e que, se os índios quiserem que suas terras sejam demarcadas rapidamente, devem aceitar áreas menores.
Os indígenas relatam que o trabalho do GT é lento e ineficiente, muitas vezes priorizando o levantamento das fazendas ao invés das malocas (aldeias indígenas). Há também acusações de que o coordenador do GT permite que os fazendeiros continuem trabalhando em suas terras, enquanto os indígenas são impedidos de fazê-lo até que a demarcação seja concluída. Os líderes indígenas criticam o fato de que, mesmo após a demarcação, os fazendeiros ainda permanecem nas terras indígenas, o que demonstra um favorecimento aos interesses dos fazendeiros em detrimento dos direitos dos índios.
Diversas regiões são mencionadas, como a do Amajarí, onde o trabalho foi considerado insatisfatório, e a da Serra da Lua, onde a equipe do GT não ouviu as necessidades dos índios e tentou convencer a comunidade a dividir suas terras com os fazendeiros. Na região da Raposa, a comunidade foi informada de que, se não permitissem que os fazendeiros ficassem com uma parte das terras, não haveria demarcação. Outros problemas incluem a abertura de estradas na direção da Serra do Sol, o que é contestado pelas populações indígenas locais.
Em resumo, o documento expõe uma série de falhas e parcialidades na atuação do Grupo de Trabalho, evidenciando a insatisfação dos indígenas com o processo de demarcação e a percepção de que seus direitos estão sendo negligenciados em favor dos interesses dos fazendeiros.
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O documento não possui restrições de acesso, podendo ser consultado por qualquer usuário. Tendo o acesso disponível online e presencialmente por meio de agendamento no laboratório de cartografia social.
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Não existem restrições de reprodução.
Language of material
- Portuguese
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Datilografado.
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Norma Geral e Internacional de Descrição Arquivistica-ISAD (G).
Status
Final
Level of detail
Minimal
Dates of creation revision deletion
11/06/2024
Language(s)
- Portuguese
Script(s)
Sources
Archivist's note
Descrição feita por Tássio Miquéias Moreira Fernandes arquivista do Arquivo Central da UNIFESSPA.
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317.pdf
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