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TELEX SENADOR AFONSO ARINOS DE MELLO FRANCO PRESIDENTE DA COMISSAO DE SISTEMATIZACAO CAMARA DOS DEPUTADOS

O documento em questão trata do apoio expresso por diversas organizações aos direitos indígenas durante um grupo de trabalho sobre populações indígenas. Ele destaca o suporte aos termos e condições de uma emenda popular apresentada pela União das Nações Indígenas e outras instituições. O conteúdo aborda a importância do reconhecimento e proteção dos direitos dos povos indígenas, bem como a necessidade de garantir a posse de suas terras e riquezas naturais. Além disso, destaca a atuação da União das Nações Indígenas na defesa desses direitos perante a Assembleia Nacional Constitucional do Brasil.

Afonso Arinos de Melo Franco

Recorte de Jornal

O documento oferece um panorama das principais discussões e dos principais pontos do Estatuto das Comunidades Indígenas, que estava em vias de ser votado no Congresso Nacional em 2000. A reportagem destaca os avanços do estatuto, como o reconhecimento do direito autoral indígena e o poder de polícia da Funai, mas também menciona algumas das polêmicas que cercaram sua elaboração.

Iara ferraz

Programa Grande Carajás avaliação e pespectivas

O documento "Programa Grande Carajás: Avaliação e Perspectivas" apresenta uma análise detalhada sobre o impacto e desenvolvimento do Programa Grande Carajás (PGC) na Amazônia brasileira. O texto destaca as características gerais, os principais projetos e as críticas ao programa, abordando aspectos econômicos, sociais, ambientais e políticos. O objetivo do documento é avaliar o PGC, destacando suas implicações em múltiplas dimensões, incluindo a apropriação de recursos pelo grande capital, os impactos ambientais e sociais, e a estrutura de incentivos fiscais envolvidos. O conteúdo está direcionado a uma audiência que inclui membros de seminários e conferências sobre a Amazônia, refletindo uma preocupação acadêmica e social com o projeto.

O PGC abrange uma vasta extensão geográfica de 900.000 km², correspondente a 10% do território nacional, e é uma estratégia voltada para a rápida apropriação de recursos pelo capital internacional, com investimentos vultosos de US$ 60 bilhões em dez anos. Ele envolve múltiplos setores como hidrelétricas, mineração, ferrovias e rodovias, concentrados principalmente na Província Mineral de Carajás, onde se encontram grandes reservas de diversos minérios. Entre os projetos significativos destacam-se ALUMAR e ALBRÁS-ALUNORTE, que incluem grandes investimentos em alumínio e infraestrutura energética, e a construção da UHE Tucuruí para fornecer energia aos projetos de mineração e indústria pesada na região. Também são mencionados os polos industriais criados em estados como Maranhão, Pará e Goiás, com incentivos fiscais substanciais para atrair investimentos.

O documento critica a fragmentação da informação e o processo decisório fechado, além da falta de mão-de-obra local qualificada para os projetos de alta tecnologia. Destaca os problemas de desapropriação coercitiva de pequenos proprietários e os impactos negativos sobre as populações indígenas, que sofreram com invasões de terras e a falta de demarcação adequada. Além disso, aponta a severa degradação ambiental resultante da exploração mineral e da instalação de indústrias, como poluição atmosférica e desmatamento para a produção de carvão vegetal. O documento inclui críticas sistemáticas ao PGC, ressaltando os elevados custos sociais e ambientais, e a necessidade de revisão do plano para uma utilização mais sustentável e integrada dos recursos.

Propõem-se alternativas para um desenvolvimento mais equilibrado e destaca-se a importância de maior democratização e transparência no processo decisório. Sugere-se um controle mais rigoroso por parte do Congresso Nacional e maior participação das comunidades científicas e locais na discussão e implementação dos projetos. O documento oferece uma visão abrangente e crítica sobre o Programa Grande Carajás, sublinhando tanto suas potencialidades econômicas quanto os desafios e impactos negativos associados à sua implementação.

Iara ferraz

Princípios gerais para uma nova política indigenista

O documento em questão é um texto que estabelece princípios gerais e diretrizes para a formulação de uma nova política indigenista no Brasil. Seu escopo é amplo, pois visa orientar o governo brasileiro, particularmente o governo Tancredo Neves, na construção de uma política que considere a diversidade e a complexidade das sociedades indígenas em seu relacionamento com o Estado brasileiro. O conteúdo do documento é rico e detalhado, cobrindo aspectos como a importância da garantia dos territórios indígenas, a especificidade das economias indígenas, a necessidade de políticas educacionais adaptadas à diversidade cultural e linguística, a representação política dos povos indígenas, e a reforma da Agência Indigenista do Estado.

Iara ferraz

Jornal da FUNAI

O jornal da Biblioteca Nacional do Índio aborda diversos temas relacionados à cultura e aos direitos dos povos indígenas no Brasil. O documento inclui informações sobre a importância da preservação da cultura indígena, estratégias de mobilização e conscientização nacional sobre a relevância dos indígenas como patrimônio da humanidade e a garantia da atenção às necessidades de saúde para a sobrevivência desses povos.
Aborda, também, a questão dos conflitos agrários ao mencionar a importância da demarcação de terras indígenas e a preservação do patrimônio dos povos indígenas. A garantia da posse e proteção das terras indígenas é fundamental para evitar conflitos com posseiros e garantir a segurança e o bem-estar das comunidades indígenas.

Fundação Nacional do Índio

Fax: "Declaração de Apoio aos Direitos Indígenas por Organizações Internacionais"

O documento aparenta ser uma lista de organizações e indivíduos que expressam apoio aos termos e condições de uma emenda popular apresentada pela "União das Nações Indígenas" e outras instituições. O conteúdo aborda a consideração dada aos direitos indígenas pela Assembleia Constitucional Nacional do Brasil, com referências a grupos que participaram de um grupo de trabalho sobre populações indígenas realizado nas Nações Unidas em 1987. As organizações e indivíduos mencionados expressam apoio aos termos da emenda e estão relacionados a questões indígenas em diferentes países, como Panamá, México, Canadá, Bolívia, Colômbia, Suriname e outros.

Comunicado da Associação Brasileira de Antropologia em Repúdio a Acusações Contra Antropólogos e Instituições de Apoio aos Povos Indígenas

O documento é uma recomendação do Conselho Científico da Associação Brasileira de Antropologia em resposta a acusações feitas pelo delegado da FUNAI, Álvaro Villas Boas, contra os antropólogos Lux Vidal e Darcy Ribeiro, bem como contra instituições não governamentais de apoio aos povos indígenas. A recomendação é de repúdio público às acusações, afirmando que estas são infundadas e levianas. Além disso, a Associação denuncia publicamente o conteúdo de um livro que atinge a dignidade profissional de seus membros e solicita a atenção da Ordem dos Advogados do Brasil. Este comunicado parece ser uma defesa da integridade e reputação dos antropólogos e das instituições de apoio aos povos indígenas, rejeitando as acusações feitas contra eles.

Universidade de Brasília

Análise do Impacto do Projeto GASFOR II na Terra Indígena Tapeba e Recomendações para a Proteção dos Direitos Indígenas

O documento é um relatório elaborado por Henyo Trindade Barreto Filho, coordenador do grupo técnico responsável pelos estudos de identificação da Terra Indígena (TI) Tapeba. É dirigido ao Coordenador Geral de Identificação e Delimitação da FUNAI, TeniVale de Aquino. O relatório responde ao despacho da Informação nº 148/CGD de 20 de outubro de 2003 e aborda a solicitação de atestado administrativo para a comprovação de inexistência de terra indígena na faixa de domínio de 30 metros de largura do gasoduto GASFOR II. A Petrobras solicitou um atestado administrativo para licenciamento ambiental do projeto GASFOR II, uma segunda linha de tubulação de gás que será instalada paralelamente ao GASFOR I, ligando Guamaré (RN) a Caucaia (CE). O relatório confirma que a faixa de domínio do GASFOR I incide na TI Tapeba por uma extensão de aproximadamente 37,5 km. A área de impacto inclui zonas de maior concentração populacional e atividades econômicas dos Tapeba, bem como o rio Ceará, uma importante fonte de recursos e referência cultural.

O autor sugere considerar o impacto ambiental e social do projeto, verificar registros anteriores de solicitações semelhantes para o GASFOR I, e avaliar a possibilidade de compensação para os Tapeba pelo uso de suas terras tradicionais. Ele também recomenda que o conteúdo do relatório seja comunicado aos Tapeba e aos técnicos que participaram dos estudos de identificação da TI. O documento enfatiza a importância de garantir a proteção dos direitos dos Tapeba e a necessidade de uma abordagem cuidadosa na implementação do projeto GASFOR II para minimizar conflitos e impactos negativos na comunidade indígena.

A relação possível entre a questão indígena e o patrimônio cultural

O documento aborda a interseção entre a questão indígena e o patrimônio cultural, destacando quatro eixos temáticos iniciais para discussão: Tecnologias Patrimoniais Coletivas, Comunidades Indígenas e Sítios Arqueológicos, Indígenas e Meio Ambiente, e Patrimônio Cultural e Gestão Territorial. Destaca-se a importância dos processos tecnológicos desenvolvidos pelas culturas indígenas, ressaltando sua significância na adaptação ao meio ambiente e na reprodução física e cultural dos grupos. Além disso, enfatiza a necessidade de estabelecer conexões entre a legislação presente no Estatuto do Índio e a atuação do Instituto do Patrimônio Histórico e Artístico Nacional (IPHAN) para garantir uma maior visibilidade e reconhecimento do patrimônio indígena como parte integrante da cultura brasileira. A implementação de ações públicas que permitam o acesso das comunidades às fontes de conhecimento e reconhecimento de suas tradições é ressaltada como urgente, visando garantir o respeito e a preservação das identidades culturais indígenas.

Instituto de Estudos Socioeconômicos