O boletim tem como pauta principal a questão fundiária no Brasil, sobretudo em relação às tensões no caso Raposa/Serra do Sol. A ABA manifesta a sua preocupação com os rumos adotados pelo processo de reconhecimento oficial do território de ocupação tradicional das populações indígenas do Vale do Rio Branco.
O boletim trata das políticas indigenista, oficiais e não-governamentais e da política propriamente indígena. Reúne informações qualificadas e abrangentes sobre a situação jurídica das terras indígenas.
O documento apresenta a separata do Boletim de Serviços destinado a publicação do conjunto de normas referentes à demarcação administrativas das terras indígenas.
Na edição, 48, a revista CIÊNCIA HOJE, traz como destaque o comentário do pesquisador Philip Fearnside em relação à política de proteção da Amazônia. Fearnside acredita que o objetivo para sugestões mais concretas contra o desmatamento, seria barrar projetos como por exemplo, a BR 429 e criar oportunidades alternativas de empregos para pessoas que trabalham nos projetos de desmatamento da Amazônia.
O Boletim traz como destaque o II Prêmio Nacional de Ecologia no evento foi concedida a menção honrosa à Philip Martin Fearnside. O pesquisador calcula que a transformação da floresta amazônica numa região de pastagem lançaria na atmosfera da Terra 50 bilhões de toneladas de dióxido de carbono, o gás responsável pelo efeito estufa. Fearnside advertiu a Vale do Rio Doce, uma das patrocinadoras do prêmio, para o perigo que representa o projeto Carajás
O texto tem como objetivo apresentar algumas visões fiscais e jurídicas no Brasil que incentivam o desmatamento na Amazônia. O autor entende que tais práticas, fiscais e jurídicas, aumentam as demandas por fazendas e pastagens, dessa forma aumentando o desmatamento e acelerando a conversão de terrenos agrícolas. O texto está dividido em seis partes, sendo elas: -Imposto sobre o rendimento agrícola; -Regras de alocação de terras;
O ganho de capital e imposto sobre mercadorias;
Os impostos regionais e setoriais;
A provisão de crédito a distorção, o assentamento e o aumento do desmatamento; -Programas e projetos de preservação da floresta e Imposto sobre a terra.