Mostrar 12 resultados

Registro de autoridade
Brasil

Universidade de Brasília

  • BR.DF.UNB
  • Pessoa coletiva
  • 21 de abril de 1962

A Universidade de Brasília (UnB), fundada em 21 de abril de 1962 por Darcy Ribeiro e Anísio Teixeira, é uma das instituições de ensino superior mais prestigiosas do Brasil. Idealizada para integrar ensino, pesquisa e extensão de forma interdisciplinar, a UnB enfrentou desafios significativos durante a ditadura militar, com perseguições a professores e alunos. Superadas as dificuldades iniciais, a universidade expandiu-se significativamente, oferecendo uma vasta gama de cursos de graduação e pós-graduação e estabelecendo-se como um centro de referência em várias áreas do conhecimento. Reconhecida por seu compromisso com a pesquisa, a inovação e questões sociais, a UnB participa de diversos projetos de extensão que beneficiam a comunidade, abordando temas como inclusão social, sustentabilidade e direitos humanos. Hoje, é considerada uma das melhores universidades da América Latina, desempenhando um papel crucial na formação de profissionais qualificados e na produção de conhecimento relevante para o desenvolvimento do país.

Octavio Ianni

  • BR.SP.OI
  • Pessoa singular
  • 1926-2004

Octavio Ianni (Itu, 13 de outubro de 1926 — São Paulo, 4 de abril de 2004) foi um destacado sociólogo e professor brasileiro, associado à Escola de Sociologia Paulista. Formou-se em Ciências Sociais na Universidade de São Paulo (USP) em 1954 e logo depois tornou-se assistente na mesma instituição, sob a orientação de Florestan Fernandes. Ianni se dedicou a estudar as desigualdades sociais e como superá-las.

Forçado a se aposentar pela ditadura militar, ele lecionou na Pontifícia Universidade Católica de São Paulo (PUC-SP) e integrou o Centro Brasileiro de Análise e Planejamento (CEBRAP). Também atuou como professor visitante em várias universidades internacionais. Retornou à USP em 1997 como Professor Emérito, mas optou por não lecionar lá devido a hostilidades. Em vez disso, voltou a dar aulas na Universidade Estadual de Campinas, onde também foi reconhecido como Professor Emérito.

Ianni foi um dos principais sociólogos do Brasil, contribuindo significativamente para os estudos sobre preconceito racial e desenvolvimento econômico no país, ao lado de figuras como Florestan Fernandes e Fernando Henrique Cardoso. Nos últimos anos, focou seus estudos na globalização e manteve uma postura crítica em relação à presidência de Fernando Henrique Cardoso, apesar de sua amizade com ele.

Entre suas obras mais importantes estão "Cor e Mobilidade Social em Florianópolis" (1960), "Homem e Sociedade" (1961), "Metamorfoses do Escravo" (1962) e "A Sociedade Global" (1992). Ianni continuou trabalhando até pouco antes de sua morte, ministrando uma aula inaugural na USP em março de 2004, falecendo em abril do mesmo ano.

O Globo

  • BR.RJ.OG
  • Pessoa coletiva
  • 29 de Julho de 1925

O Globo é um jornal diário brasileiro fundado em 29 de julho de 1925 por Irineu Marinho no Rio de Janeiro. Originalmente vespertino, tornou-se matutino em 1962. De orientação política conservadora, é um dos jornais de maior circulação e referência no país, sendo parte do Grupo Globo, que inclui a Rede Globo e a CBN.

O nome do jornal foi escolhido através de um concurso promovido por Irineu Marinho, com a divulgação feita por Assis Chateaubriand. Após receber mais de 26 mil sugestões, o nome mais votado foi Correio da Noite, mas como já estava registrado, o segundo colocado, O Globo, foi o escolhido.

Irineu Marinho faleceu em 21 de agosto de 1925, pouco após o lançamento do jornal. Seu filho, Roberto Marinho, herdou o jornal, mas inicialmente deixou a gestão a cargo de Eurycles de Matos, amigo de confiança de seu pai, assumindo o controle somente após a morte de Eurycles em 1931. Em 1936, O Globo inovou ao lançar a primeira telefoto da imprensa brasileira. Desde 2021, é o jornal de maior circulação no Brasil.

Nélson de Figueiredo Ribeiro

  • BR.NFR
  • Pessoa singular
  • 1931

Foi ministro da Reforma e Desenvolvimento Agrário no governo José Sarney, de 30 de abril de 1985 a 28 de maio de 1986.

Márcio Santilli

  • BR.SP.MS
  • Pessoa singular
  • 10 de outubro de 1955

Filho da professora Maria Aparecida de Campos Brando Santilli e do ex-prefeito de Assis, José Santilli Sobrinho, graduou-se em Filosofia pela UNESP e cresceu em São Paulo. Foi deputado federal pelo PMDB (1983-1987), membro da Comissão de Relações Exteriores e líder da Comissão do Índio na Câmara dos Deputados. Na Assembleia Nacional Constituinte de 1987-1988, teve papel crucial na ligação entre a Coordenação dos Povos Indígenas e o Congresso Nacional, ajudando na inclusão dos artigos sobre direitos indígenas.

Coordenou a campanha 'Y Ikatu Xingu' para recuperação florestal, financiada por diversas organizações internacionais e brasileiras. Atuou no Núcleo de Defesa dos Indígenas, foi membro do CEDI e fundou o Núcleo de Direitos Indígenas, precursor do Instituto Socioambiental. Representou o GTA na Comissão de Projetos do PP-G7.

Foi presidente da Funai (1995-1996), enfrentando desafios como demissões de funcionários corruptos e rebeliões regionais. Foi consultor da Fundação Nacional de Saúde na criação dos Distritos Sanitários Especiais Indígenas e é membro fundador do Instituto Socioambiental. Coordenou o Programa Politica e Direito Socioambiental do ISA em 2011 e publicou vários artigos e livros, destacando-se "Os brasileiros e os índios" (2000) e "Subvertendo a gramática e outras crônicas socioambientais" (2020).

Laboratório de Pesquisas em Etnicidade, Cultura e Desenvolvimento

  • BR.RJ.LACED
  • Pessoa coletiva
  • S/D

O LACED é um laboratório interdisciplinar que realiza pesquisas e intervenções em contextos urbanos e rurais, trabalhando com diversos grupos sociais e dispositivos estatais, incluindo povos indígenas, populações ribeirinhas, grupos étnicos de origem imigrante e quilombolas. Além disso, o LACED também lida com políticas públicas e reflexões intelectuais relacionadas a esses grupos, destacando a importância das construções de identidade e das relações sociais que as sustentam.

O LACED está localizado no Setor de Etnologia e Etnografia do Departamento de Antropologia do Museu Nacional/UFRJ, e suas atividades se estendem tanto no território nacional quanto em outros países. Colabora com várias instituições, como o IPHAN, PDPI, CLAM e o Memorial Iyá Davina.

Os objetivos do LACED incluem o desenvolvimento de pesquisas e projetos de intervenção social, com base em diversas ciências sociais, históricas, tecnológicas e naturais, enfatizando a contribuição da Antropologia Social para a produção de conhecimento sobre fenômenos étnicos, culturais e de desenvolvimento nas dimensões social, econômica e política. Além disso, o LACED se dedica à formação e treinamento de profissionais por meio de cursos variados, à produção de material acadêmico, didático e de divulgação, e ao tratamento, disponibilização e divulgação de acervos documentais em diversos formatos.

Instituto de Estudos Socioeconômicos

  • BR.DF.INESC
  • Pessoa coletiva
  • 1979

O Instituto de Estudos Socioeconômicos (INESC) é uma ONG brasileira que atua desde 1979 com o objetivo de fortalecer a democracia e garantir os direitos humanos. A organização trabalha em diversas áreas, como orçamento público, direitos da criança e do adolescente, direito à cidade, combate ao racismo e à discriminação, reforma política, defesa do meio ambiente e da Amazônia, e acompanhamento de políticas internacionais.

O INESC realiza análises e monitoramento do orçamento público, mobiliza a sociedade civil, produz conhecimento através de pesquisas e estudos, e oferece formação e capacitação. A organização também publica relatórios, livros, artigos e outros materiais informativos, além de realizar campanhas de conscientização e mobilização social.

Instituto brasileiro do Meio Ambiente e dos Recursos Naturais Renováveis

  • BR.BSB.IBAMA
  • Pessoa coletiva
  • 22 de fevereiro de 1989

O IBAMA (Instituto Brasileiro do Meio Ambiente e dos Recursos Naturais Renováveis) é uma autarquia federal brasileira vinculada ao Ministério do Meio Ambiente e Mudança do Clima, criada pela Lei nº 7.735 de 22 de fevereiro de 1989. Sua função principal é executar a Política Nacional do Meio Ambiente (PNMA), instituída pela Lei nº 6.938 de 1981, atuando na preservação e conservação dos recursos naturais e concedendo licenças ambientais.

O IBAMA foi formado pela fusão de quatro entidades: Secretaria do Meio Ambiente (SEMA), Superintendência da Borracha (SUDHEVEA), Superintendência da Pesca (SUDEPE) e Instituto Brasileiro de Desenvolvimento Florestal (IBDF). Em 1990, a Secretaria do Meio Ambiente da Presidência da República (SEMAM) foi criada, e o IBAMA tornou-se seu órgão gerenciador. Em 1992, após a Rio-92, foi criado o Ministério do Meio Ambiente (MMA), ao qual o IBAMA está vinculado.

Em 2007, a criação do Instituto Chico Mendes de Conservação da Biodiversidade (ICMBio) retirou do IBAMA a gestão das unidades de conservação nacionais.

O Instituto Brasileiro de Desenvolvimento Florestal (IBDF), criado em 1967, foi extinto em 1989, e suas funções foram transferidas para o IBAMA.

Fundação Instituto de Pesquisas Econômicas

  • BR.SP.FIPE
  • Pessoa coletiva
  • 1973

A Fundação Instituto de Pesquisas Econômicas (Fipe), estabelecida em 1973, é uma entidade privada sem fins lucrativos. Seu principal objetivo é apoiar instituições de ensino e pesquisa, tanto públicas quanto privadas, com um enfoque especial no Departamento de Economia da Faculdade de Economia, Administração e Contabilidade da Universidade de São Paulo (FEA-USP). Atualmente, a Fipe se destaca nas áreas de educação, projetos, pesquisa e criação de indicadores econômicos e financeiros.

Eduardo Viveiros de Castro

  • BR.RJ.EVC
  • Pessoa singular
  • 19 de abriu de 1951

Graduado em ciências sociais pela PUC-Rio, completou seu mestrado em antropologia social no Museu Nacional em 1977, seguido pelo doutorado na mesma instituição em 1984. Seus trabalhos, como "From the enemy's point of view: humanity and divinity in an Amazonian society", "Amazônia: etnologia e história indígena" e "A inconstância da alma selvagem e outros ensaios de antropologia", são considerados uma importante contribuição para a antropologia brasileira e a etnologia americanista.

Viveiros de Castro lecionou na École des Hautes Études en Sciences Sociales, na Universidade de Chicago e na Universidade de Cambridge. Uma de suas contribuições mais significativas foi o desenvolvimento do conceito de perspectivismo ameríndio.

Com experiência de pesquisa na Amazônia, Viveiros de Castro é doutor em Antropologia Social pela UFRJ desde 1984. Ele é professor de etnologia no Museu Nacional/UFRJ desde 1978 e professor titular de antropologia social na UFRJ desde janeiro de 2012. Além disso, é membro da Equipe de Recherche en Ethnologie Américaniste do C.N.R.S. desde 2001.

Viveiros de Castro recebeu várias distinções ao longo de sua carreira, incluindo o Prêmio de melhor tese de doutorado em Ciências Sociais da ANPOCS em 1984, a Médaille de la Francophonie da Academia Francesa em 1998, o Prêmio Erico Vanucci Mendes do CNPq em 2004 e a Ordem Nacional do Mérito Científico em 2008. Além disso, recebeu os títulos de Doutor Honoris Causa pela Université de Paris Ouest Nanterre La Défense em 2014 e pela Universidad Nacional de Córdoba, Argentina, em 2019, e é membro da Academia Brasileira de Ciências desde 2019.

Ele coordenou o Projeto Pronex "Transformações indígenas: os regimes de subjetivação ameríndios à prova da história" de 2004 a 2006 e foi coordenador do Núcleo de Transformações Indígenas, grupo baseado no Museu Nacional/UFRJ. Além disso, é co-coordenador da Rede Abaeté de Antropologia Simétrica (NAnSi), também baseada no Museu Nacional/UFRJ.

Claude Lévi-Strauss, colega e mentor de Viveiros de Castro, afirmou: "Viveiros de Castro é o fundador de uma nova escola na antropologia. Com ele me sinto em completa harmonia intelectual".

Resultados 1 a 10 de 12