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Registro de autoridade
Brasil

Octavio Ianni

  • BR.SP.OI
  • Pessoa singular
  • 1926-2004

Octavio Ianni (Itu, 13 de outubro de 1926 — São Paulo, 4 de abril de 2004) foi um destacado sociólogo e professor brasileiro, associado à Escola de Sociologia Paulista. Formou-se em Ciências Sociais na Universidade de São Paulo (USP) em 1954 e logo depois tornou-se assistente na mesma instituição, sob a orientação de Florestan Fernandes. Ianni se dedicou a estudar as desigualdades sociais e como superá-las.

Forçado a se aposentar pela ditadura militar, ele lecionou na Pontifícia Universidade Católica de São Paulo (PUC-SP) e integrou o Centro Brasileiro de Análise e Planejamento (CEBRAP). Também atuou como professor visitante em várias universidades internacionais. Retornou à USP em 1997 como Professor Emérito, mas optou por não lecionar lá devido a hostilidades. Em vez disso, voltou a dar aulas na Universidade Estadual de Campinas, onde também foi reconhecido como Professor Emérito.

Ianni foi um dos principais sociólogos do Brasil, contribuindo significativamente para os estudos sobre preconceito racial e desenvolvimento econômico no país, ao lado de figuras como Florestan Fernandes e Fernando Henrique Cardoso. Nos últimos anos, focou seus estudos na globalização e manteve uma postura crítica em relação à presidência de Fernando Henrique Cardoso, apesar de sua amizade com ele.

Entre suas obras mais importantes estão "Cor e Mobilidade Social em Florianópolis" (1960), "Homem e Sociedade" (1961), "Metamorfoses do Escravo" (1962) e "A Sociedade Global" (1992). Ianni continuou trabalhando até pouco antes de sua morte, ministrando uma aula inaugural na USP em março de 2004, falecendo em abril do mesmo ano.

Universidade de Brasília

  • BR.DF.UNB
  • Pessoa coletiva
  • 21 de abril de 1962

A Universidade de Brasília (UnB), fundada em 21 de abril de 1962 por Darcy Ribeiro e Anísio Teixeira, é uma das instituições de ensino superior mais prestigiosas do Brasil. Idealizada para integrar ensino, pesquisa e extensão de forma interdisciplinar, a UnB enfrentou desafios significativos durante a ditadura militar, com perseguições a professores e alunos. Superadas as dificuldades iniciais, a universidade expandiu-se significativamente, oferecendo uma vasta gama de cursos de graduação e pós-graduação e estabelecendo-se como um centro de referência em várias áreas do conhecimento. Reconhecida por seu compromisso com a pesquisa, a inovação e questões sociais, a UnB participa de diversos projetos de extensão que beneficiam a comunidade, abordando temas como inclusão social, sustentabilidade e direitos humanos. Hoje, é considerada uma das melhores universidades da América Latina, desempenhando um papel crucial na formação de profissionais qualificados e na produção de conhecimento relevante para o desenvolvimento do país.

Universidade Federal do Pará

  • UFPA
  • Pessoa coletiva
  • 2 de julho de 1957

Universidade do Pará foi criada pela Lei nº 3.191, de 2 de julho de 1957, sancionada pelo Presidente Juscelino Kubitschek de Oliveira, após cinco anos de tramitação legislativa. Congregou as sete faculdades federais, estaduais e privadas existentes em Belém: Medicina, Direito, Farmácia, Engenharia, Odontologia, Filosofia, Ciências e Letras e Ciências Econômicas, Contábeis e Atuariais.

Decorridos mais de 18 meses de sua criação, a Universidade do Pará foi solenemente instalada em sessão presidida pelo Presidente Kubitschek, no Teatro da Paz, em 31 de janeiro de 1959. Sua instalação foi um ato meramente simbólico, isso porque o Decreto nº 42.427 já aprovara, em 12 de outubro de 1957, o primeiro Estatuto da Universidade que definia a orientação da política educacional da Instituição e, desde 28 de novembro do mesmo ano, já estava em exercício o primeiro reitor, Mário Braga Henriques (nov. 1957 a dez. 1960).

Em 19 de dezembro de 1960, tomou posse José Rodrigues da Silveira Netto, que ocupou a Reitoria durante oito anos e meio (dez. 1960 a jul. 1969).

A primeira reforma estatutária da Universidade aconteceu em setembro de 1963, quando foi publicado o novo Estatuto no Diário Oficial da União.

Dois meses após a reforma estatutária, a Universidade foi reestruturada pela Lei nº 4.283, de 18 de novembro de 1963. Nesse período, foram implantados novos cursos e novas atividades básicas, com o objetivo de promover o desenvolvimento regional e, também, o aperfeiçoamento das atividades-fim da Instituição.

Uma nova reestruturação da Universidade foi tentada, em 1968, com um plano apresentado ao Conselho Federal de Educação. Do final de 1968 ao início de 1969, uma série de diplomas legais, destacando-se as Leis nº 5.539 e 5.540/68, estabeleceu novos critérios para o funcionamento das Universidades.

De julho de 1969 a junho de 1973, o Reitor foi Aloysio da Costa Chaves, período em que o Decreto nº 65.880, de 16 dezembro de 1969, aprovou o novo plano de reestruturação da Universidade Federal do Pará. Um dos elementos essenciais desse plano foi a criação dos Centros, com a extinção das Faculdades existentes, e a definição das funções dos Departamentos.

Em 2 de setembro de 1970, o Conselho Federal de Educação aprovou o Regimento Geral da Universidade Federal do Pará, através da Portaria nº 1.307/70. Uma revisão regimental foi procedida em 1976/1977, visando atender disposições legais supervenientes, o que gerou um novo Regimento, que foi aprovado pelo Conselho Federal de Educação através do Parecer nº 1.854/77 e publicado no Diário Oficial do Estado em 18 de julho de 1978.

Clóvis Cunha da Gama Malcher tomou posse em julho de 1973 (jul. 1973 a jun. 1977), seguido por Aracy Amazonas Barretto (jul. 1977 a jun. 1981) e Daniel Queima Coelho de Souza ( jul. 1981 a jun. 1985). No exercício de 1985, o Regimento da Reitoria foi reformulado, após aprovação da Resolução nº 549, do Conselho Universitário, em 9 de dezembro de 1985, passando a vigorar até a presente data.

José Seixas Lourenço ocupou a Reitoria no período de julho de 1985 a junho de 1989, Nilson Pinto de Oliveira, de julho de 1989 a junho de 1993, Marcos Ximenes Ponte, de julho de 1993 a junho de 1997, e Cristovam Wanderley Picanço Diniz, de julho de 1997 a junho de 2001. Nos quadriênios de 2001/2005 e 2005/2009 o reitor foi o prof. Dr. Alex Bolonha Fiúza de Mello. Nos períodos de 2009 a 2013 e 2013 a 2016 foi reitor o prof. Carlos Edilson de Almeida Maneschy. Seu segundo mandato foi interrompido em 17/05/2016 quando então renunciou para concorrer a cargo eletivo de prefeito do município de Belem. No curto período de 17/05/2016 a 05/10/2016 o vice-Reitor Horacio Schneider exerceu interinamente o cargo de Reitor da UFPA. O atual Reitor é o Prof. Dr. Emmanuel Zagury Tourinho, eleito para o quadriênio 2016-2020.

Universidade Federal do Sul e Sudeste do Pará

  • UNIFESSPA
  • Pessoa coletiva
  • 6 de junho de 2013

A Universidade Federal do Sul e Sudeste do Pará (UNIFESSPA) foi criada por desmembramento da Universidade Federal do Pará (UFPA), pela Lei nº12.824/2013, em vigor a partir de 6 de junho daquele mesmo ano. Com a criação da nova IES, sediada em Marabá, o então campus de Marabá da UFPA passou a integrar a UNIFESSPA. Nesse mesmo ordenamento jurídico, além do campus de Marabá, foram criados também os campi de Rondon do Pará, Santana do Araguaia, São Félix do Xingu e Xinguara. Assim, a UNIFESSPA já nasceu multicampi. No ano seguinte à sua criação, a UNIFESSPA expandiu de 13 para 30 seu número de cursos de graduação, acrescentando ao seu portifólio 11 bacharelados e 6 Licenciaturas. Com a criação dos novos cursos em 2014, os campi denominados ‘fora de sede’ iniciaram suas atividades acadêmicas; em Santana do Araguaia foi implantado o curso de Matemática e no Campus de
São Félix do Xingu o curso de Letras Língua Portuguesa; no campus de Xinguara foi criado o curso de História, todos Licenciaturas.

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