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Registro de autoridade
Brasil

Universidade Federal do Sul e Sudeste do Pará

  • UNIFESSPA
  • Pessoa coletiva
  • 6 de junho de 2013

A Universidade Federal do Sul e Sudeste do Pará (UNIFESSPA) foi criada por desmembramento da Universidade Federal do Pará (UFPA), pela Lei nº12.824/2013, em vigor a partir de 6 de junho daquele mesmo ano. Com a criação da nova IES, sediada em Marabá, o então campus de Marabá da UFPA passou a integrar a UNIFESSPA. Nesse mesmo ordenamento jurídico, além do campus de Marabá, foram criados também os campi de Rondon do Pará, Santana do Araguaia, São Félix do Xingu e Xinguara. Assim, a UNIFESSPA já nasceu multicampi. No ano seguinte à sua criação, a UNIFESSPA expandiu de 13 para 30 seu número de cursos de graduação, acrescentando ao seu portifólio 11 bacharelados e 6 Licenciaturas. Com a criação dos novos cursos em 2014, os campi denominados ‘fora de sede’ iniciaram suas atividades acadêmicas; em Santana do Araguaia foi implantado o curso de Matemática e no Campus de
São Félix do Xingu o curso de Letras Língua Portuguesa; no campus de Xinguara foi criado o curso de História, todos Licenciaturas.

Universidade Federal do Pará

  • UFPA
  • Pessoa coletiva
  • 2 de julho de 1957

Universidade do Pará foi criada pela Lei nº 3.191, de 2 de julho de 1957, sancionada pelo Presidente Juscelino Kubitschek de Oliveira, após cinco anos de tramitação legislativa. Congregou as sete faculdades federais, estaduais e privadas existentes em Belém: Medicina, Direito, Farmácia, Engenharia, Odontologia, Filosofia, Ciências e Letras e Ciências Econômicas, Contábeis e Atuariais.

Decorridos mais de 18 meses de sua criação, a Universidade do Pará foi solenemente instalada em sessão presidida pelo Presidente Kubitschek, no Teatro da Paz, em 31 de janeiro de 1959. Sua instalação foi um ato meramente simbólico, isso porque o Decreto nº 42.427 já aprovara, em 12 de outubro de 1957, o primeiro Estatuto da Universidade que definia a orientação da política educacional da Instituição e, desde 28 de novembro do mesmo ano, já estava em exercício o primeiro reitor, Mário Braga Henriques (nov. 1957 a dez. 1960).

Em 19 de dezembro de 1960, tomou posse José Rodrigues da Silveira Netto, que ocupou a Reitoria durante oito anos e meio (dez. 1960 a jul. 1969).

A primeira reforma estatutária da Universidade aconteceu em setembro de 1963, quando foi publicado o novo Estatuto no Diário Oficial da União.

Dois meses após a reforma estatutária, a Universidade foi reestruturada pela Lei nº 4.283, de 18 de novembro de 1963. Nesse período, foram implantados novos cursos e novas atividades básicas, com o objetivo de promover o desenvolvimento regional e, também, o aperfeiçoamento das atividades-fim da Instituição.

Uma nova reestruturação da Universidade foi tentada, em 1968, com um plano apresentado ao Conselho Federal de Educação. Do final de 1968 ao início de 1969, uma série de diplomas legais, destacando-se as Leis nº 5.539 e 5.540/68, estabeleceu novos critérios para o funcionamento das Universidades.

De julho de 1969 a junho de 1973, o Reitor foi Aloysio da Costa Chaves, período em que o Decreto nº 65.880, de 16 dezembro de 1969, aprovou o novo plano de reestruturação da Universidade Federal do Pará. Um dos elementos essenciais desse plano foi a criação dos Centros, com a extinção das Faculdades existentes, e a definição das funções dos Departamentos.

Em 2 de setembro de 1970, o Conselho Federal de Educação aprovou o Regimento Geral da Universidade Federal do Pará, através da Portaria nº 1.307/70. Uma revisão regimental foi procedida em 1976/1977, visando atender disposições legais supervenientes, o que gerou um novo Regimento, que foi aprovado pelo Conselho Federal de Educação através do Parecer nº 1.854/77 e publicado no Diário Oficial do Estado em 18 de julho de 1978.

Clóvis Cunha da Gama Malcher tomou posse em julho de 1973 (jul. 1973 a jun. 1977), seguido por Aracy Amazonas Barretto (jul. 1977 a jun. 1981) e Daniel Queima Coelho de Souza ( jul. 1981 a jun. 1985). No exercício de 1985, o Regimento da Reitoria foi reformulado, após aprovação da Resolução nº 549, do Conselho Universitário, em 9 de dezembro de 1985, passando a vigorar até a presente data.

José Seixas Lourenço ocupou a Reitoria no período de julho de 1985 a junho de 1989, Nilson Pinto de Oliveira, de julho de 1989 a junho de 1993, Marcos Ximenes Ponte, de julho de 1993 a junho de 1997, e Cristovam Wanderley Picanço Diniz, de julho de 1997 a junho de 2001. Nos quadriênios de 2001/2005 e 2005/2009 o reitor foi o prof. Dr. Alex Bolonha Fiúza de Mello. Nos períodos de 2009 a 2013 e 2013 a 2016 foi reitor o prof. Carlos Edilson de Almeida Maneschy. Seu segundo mandato foi interrompido em 17/05/2016 quando então renunciou para concorrer a cargo eletivo de prefeito do município de Belem. No curto período de 17/05/2016 a 05/10/2016 o vice-Reitor Horacio Schneider exerceu interinamente o cargo de Reitor da UFPA. O atual Reitor é o Prof. Dr. Emmanuel Zagury Tourinho, eleito para o quadriênio 2016-2020.

Universidade de Brasília

  • BR.DF.UNB
  • Pessoa coletiva
  • 21 de abril de 1962

A Universidade de Brasília (UnB), fundada em 21 de abril de 1962 por Darcy Ribeiro e Anísio Teixeira, é uma das instituições de ensino superior mais prestigiosas do Brasil. Idealizada para integrar ensino, pesquisa e extensão de forma interdisciplinar, a UnB enfrentou desafios significativos durante a ditadura militar, com perseguições a professores e alunos. Superadas as dificuldades iniciais, a universidade expandiu-se significativamente, oferecendo uma vasta gama de cursos de graduação e pós-graduação e estabelecendo-se como um centro de referência em várias áreas do conhecimento. Reconhecida por seu compromisso com a pesquisa, a inovação e questões sociais, a UnB participa de diversos projetos de extensão que beneficiam a comunidade, abordando temas como inclusão social, sustentabilidade e direitos humanos. Hoje, é considerada uma das melhores universidades da América Latina, desempenhando um papel crucial na formação de profissionais qualificados e na produção de conhecimento relevante para o desenvolvimento do país.

Octavio Ianni

  • BR.SP.OI
  • Pessoa singular
  • 1926-2004

Octavio Ianni (Itu, 13 de outubro de 1926 — São Paulo, 4 de abril de 2004) foi um destacado sociólogo e professor brasileiro, associado à Escola de Sociologia Paulista. Formou-se em Ciências Sociais na Universidade de São Paulo (USP) em 1954 e logo depois tornou-se assistente na mesma instituição, sob a orientação de Florestan Fernandes. Ianni se dedicou a estudar as desigualdades sociais e como superá-las.

Forçado a se aposentar pela ditadura militar, ele lecionou na Pontifícia Universidade Católica de São Paulo (PUC-SP) e integrou o Centro Brasileiro de Análise e Planejamento (CEBRAP). Também atuou como professor visitante em várias universidades internacionais. Retornou à USP em 1997 como Professor Emérito, mas optou por não lecionar lá devido a hostilidades. Em vez disso, voltou a dar aulas na Universidade Estadual de Campinas, onde também foi reconhecido como Professor Emérito.

Ianni foi um dos principais sociólogos do Brasil, contribuindo significativamente para os estudos sobre preconceito racial e desenvolvimento econômico no país, ao lado de figuras como Florestan Fernandes e Fernando Henrique Cardoso. Nos últimos anos, focou seus estudos na globalização e manteve uma postura crítica em relação à presidência de Fernando Henrique Cardoso, apesar de sua amizade com ele.

Entre suas obras mais importantes estão "Cor e Mobilidade Social em Florianópolis" (1960), "Homem e Sociedade" (1961), "Metamorfoses do Escravo" (1962) e "A Sociedade Global" (1992). Ianni continuou trabalhando até pouco antes de sua morte, ministrando uma aula inaugural na USP em março de 2004, falecendo em abril do mesmo ano.

O Globo

  • BR.RJ.OG
  • Pessoa coletiva
  • 29 de Julho de 1925

O Globo é um jornal diário brasileiro fundado em 29 de julho de 1925 por Irineu Marinho no Rio de Janeiro. Originalmente vespertino, tornou-se matutino em 1962. De orientação política conservadora, é um dos jornais de maior circulação e referência no país, sendo parte do Grupo Globo, que inclui a Rede Globo e a CBN.

O nome do jornal foi escolhido através de um concurso promovido por Irineu Marinho, com a divulgação feita por Assis Chateaubriand. Após receber mais de 26 mil sugestões, o nome mais votado foi Correio da Noite, mas como já estava registrado, o segundo colocado, O Globo, foi o escolhido.

Irineu Marinho faleceu em 21 de agosto de 1925, pouco após o lançamento do jornal. Seu filho, Roberto Marinho, herdou o jornal, mas inicialmente deixou a gestão a cargo de Eurycles de Matos, amigo de confiança de seu pai, assumindo o controle somente após a morte de Eurycles em 1931. Em 1936, O Globo inovou ao lançar a primeira telefoto da imprensa brasileira. Desde 2021, é o jornal de maior circulação no Brasil.

Nélson de Figueiredo Ribeiro

  • BR.NFR
  • Pessoa singular
  • 1931

Foi ministro da Reforma e Desenvolvimento Agrário no governo José Sarney, de 30 de abril de 1985 a 28 de maio de 1986.

Márcio Santilli

  • BR.SP.MS
  • Pessoa singular
  • 10 de outubro de 1955

Filho da professora Maria Aparecida de Campos Brando Santilli e do ex-prefeito de Assis, José Santilli Sobrinho, graduou-se em Filosofia pela UNESP e cresceu em São Paulo. Foi deputado federal pelo PMDB (1983-1987), membro da Comissão de Relações Exteriores e líder da Comissão do Índio na Câmara dos Deputados. Na Assembleia Nacional Constituinte de 1987-1988, teve papel crucial na ligação entre a Coordenação dos Povos Indígenas e o Congresso Nacional, ajudando na inclusão dos artigos sobre direitos indígenas.

Coordenou a campanha 'Y Ikatu Xingu' para recuperação florestal, financiada por diversas organizações internacionais e brasileiras. Atuou no Núcleo de Defesa dos Indígenas, foi membro do CEDI e fundou o Núcleo de Direitos Indígenas, precursor do Instituto Socioambiental. Representou o GTA na Comissão de Projetos do PP-G7.

Foi presidente da Funai (1995-1996), enfrentando desafios como demissões de funcionários corruptos e rebeliões regionais. Foi consultor da Fundação Nacional de Saúde na criação dos Distritos Sanitários Especiais Indígenas e é membro fundador do Instituto Socioambiental. Coordenou o Programa Politica e Direito Socioambiental do ISA em 2011 e publicou vários artigos e livros, destacando-se "Os brasileiros e os índios" (2000) e "Subvertendo a gramática e outras crônicas socioambientais" (2020).

Laboratório de Pesquisas em Etnicidade, Cultura e Desenvolvimento

  • BR.RJ.LACED
  • Pessoa coletiva
  • S/D

O LACED é um laboratório interdisciplinar que realiza pesquisas e intervenções em contextos urbanos e rurais, trabalhando com diversos grupos sociais e dispositivos estatais, incluindo povos indígenas, populações ribeirinhas, grupos étnicos de origem imigrante e quilombolas. Além disso, o LACED também lida com políticas públicas e reflexões intelectuais relacionadas a esses grupos, destacando a importância das construções de identidade e das relações sociais que as sustentam.

O LACED está localizado no Setor de Etnologia e Etnografia do Departamento de Antropologia do Museu Nacional/UFRJ, e suas atividades se estendem tanto no território nacional quanto em outros países. Colabora com várias instituições, como o IPHAN, PDPI, CLAM e o Memorial Iyá Davina.

Os objetivos do LACED incluem o desenvolvimento de pesquisas e projetos de intervenção social, com base em diversas ciências sociais, históricas, tecnológicas e naturais, enfatizando a contribuição da Antropologia Social para a produção de conhecimento sobre fenômenos étnicos, culturais e de desenvolvimento nas dimensões social, econômica e política. Além disso, o LACED se dedica à formação e treinamento de profissionais por meio de cursos variados, à produção de material acadêmico, didático e de divulgação, e ao tratamento, disponibilização e divulgação de acervos documentais em diversos formatos.

Instituto de Estudos Socioeconômicos

  • BR.DF.INESC
  • Pessoa coletiva
  • 1979

O Instituto de Estudos Socioeconômicos (INESC) é uma ONG brasileira que atua desde 1979 com o objetivo de fortalecer a democracia e garantir os direitos humanos. A organização trabalha em diversas áreas, como orçamento público, direitos da criança e do adolescente, direito à cidade, combate ao racismo e à discriminação, reforma política, defesa do meio ambiente e da Amazônia, e acompanhamento de políticas internacionais.

O INESC realiza análises e monitoramento do orçamento público, mobiliza a sociedade civil, produz conhecimento através de pesquisas e estudos, e oferece formação e capacitação. A organização também publica relatórios, livros, artigos e outros materiais informativos, além de realizar campanhas de conscientização e mobilização social.

Instituto brasileiro do Meio Ambiente e dos Recursos Naturais Renováveis

  • BR.BSB.IBAMA
  • Pessoa coletiva
  • 22 de fevereiro de 1989

O IBAMA (Instituto Brasileiro do Meio Ambiente e dos Recursos Naturais Renováveis) é uma autarquia federal brasileira vinculada ao Ministério do Meio Ambiente e Mudança do Clima, criada pela Lei nº 7.735 de 22 de fevereiro de 1989. Sua função principal é executar a Política Nacional do Meio Ambiente (PNMA), instituída pela Lei nº 6.938 de 1981, atuando na preservação e conservação dos recursos naturais e concedendo licenças ambientais.

O IBAMA foi formado pela fusão de quatro entidades: Secretaria do Meio Ambiente (SEMA), Superintendência da Borracha (SUDHEVEA), Superintendência da Pesca (SUDEPE) e Instituto Brasileiro de Desenvolvimento Florestal (IBDF). Em 1990, a Secretaria do Meio Ambiente da Presidência da República (SEMAM) foi criada, e o IBAMA tornou-se seu órgão gerenciador. Em 1992, após a Rio-92, foi criado o Ministério do Meio Ambiente (MMA), ao qual o IBAMA está vinculado.

Em 2007, a criação do Instituto Chico Mendes de Conservação da Biodiversidade (ICMBio) retirou do IBAMA a gestão das unidades de conservação nacionais.

O Instituto Brasileiro de Desenvolvimento Florestal (IBDF), criado em 1967, foi extinto em 1989, e suas funções foram transferidas para o IBAMA.

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