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O texto diz respeito sobre as questões que envolvem a criação do novo “mercado de carbono”

O documento aborda a contribuição da antropologia ao debate sobre a desordem ecológica na Amazônia, destacando o papel das populações tradicionais, como indígenas e seringueiros, na preservação ambiental e na resistência contra o modelo de desenvolvimento predatório. Ele discute a importância das populações amazônicas na conservação dos recursos naturais e critica a ideologia desenvolvimentista que desconsidera os direitos dessas comunidades. Além disso, destaca casos específicos de conflitos envolvendo invasões de terras por madeireiros e mineradoras, ressaltando as consequências negativas para as comunidades locais e o meio ambiente.

A narrativa enfatiza a aliança entre indígenas e seringueiros na defesa da floresta amazônica e seus recursos, propondo a exploração sustentável como alternativa ao desenvolvimento convencional. Menciona também a organização de movimentos sociais e políticos dessas comunidades para resistir à expropriação de suas terras e à destruição ambiental promovida por interesses econômicos externos.

Conflitos específicos são mencionados, como o massacre dos Tikuna em 1988 e a invasão de terras Yanomami por garimpeiros, evidenciando a violência e a devastação enfrentadas por essas comunidades. O documento também aborda a relação entre as políticas de incentivo fiscal, a exploração mineral e o desmatamento, criticando a eficácia dessas políticas e a especulação que elas promovem.

Em resumo, o documento faz uma análise crítica da interação entre desenvolvimento econômico e conservação ambiental na Amazônia, destacando a importância das comunidades tradicionais na defesa da floresta e propondo uma abordagem de desenvolvimento mais sustentável e inclusiva.

A edição número quatro do Editorial, traz como destaque a violência contra os trabalhadores extrativistas na Amazônia. A matéria especial menciona a morte de Arnaldo Ferreira, ex-diretor do Sindicato dos Trabalhadores Rurais de Marabá, que foi assassinado friamente na cidade de Eldorado, em 1993. O editorial também aborda os problemas relacionados com a implantação do Projeto Grande Carajás, principalmente no que se refere a conflitos de terras com inúmeros assassinatos, a falta de infraestrutura urbana e a destruição da floresta. Outra matéria destaque do editorial é sobre as mulheres defensoras da floresta do babaçu. O texto destaca a luta e resistência das trabalhadoras rurais na defesa da floresta do babaçu no Maranhão e sobre o II Encontro Interestadual de Quebradeiras de Coco de Babaçu. Por fim, o editorial traz um levantamento social após 10 anos da implantação da Hidrelétrica de Tucuruí.

Artigo produzido pela antropóloga Iara Ferraz introduzindo os impactos sofridos pelo povo Aikewara em meio a guerrilha do Araguaia.

O documento apresenta a justificativa e o objetivo do Projeto Vídeo Carajás. O Programa Grande Carajás é financiado através de empréstimos tomados aos bancos multilaterais de desenvolvimento. Entretanto, são pouco discutidos e divulgados os impactos desses grandes projetos sobre as comunidades afetadas e permanece precária a eficácia das medidas exigidas pelos bancos. Nesse sentido, o objetivo do Projeto é desenvolver um trabalho em vídeo que acompanha a instalação das indústrias siderúrgicas ao longo da Estrada de Ferro Carajás por um período de dois anos, a partir de 1988. E junto com as comunidades afetadas e através dos movimentos organizados da sociedade civil, sindicatos de trabalhadores rurais, associações de moradores urbanos, contribuindo para uma perspectiva crítica em relação ao descompasso desse processo.

Anotações sobre a região de Marabá e os impactos causados pelo PGC, sobretudo em relação ao social, ambiental e as políticas de industrialização desenvolvidas na cidade.

O artigo científico refere-se ao Projeto Calha Norte, que tinha como objetivo mapear e explorar os recursos naturais da Amazônia, abrindo novas perspectivas na produção da matéria-prima para o mercado nacional e mundial. E como tal projeto afetou o meio ambiente e as populações camponesas e indígenas, principais vítimas do processo.

Publicação sobre as áreas de floresta nativa sendo derrubada e transformada em combustível para fornos.

O texto diz respeito à exigência dos pequenos agricultores rurais em todas as decisões e execuções dos projetos e programas relacionados à questão da agricultura e do carvão vegetal na região e entre outras necessidades.

Com parceria entre a equipe da FASE e a campanha finlandesa de organizações não governamentais ( ONGs), o estudo tem como objetivo principail: Tentar atingir as sociedades, suas ongs, universidades, mídia, indústria, instituições e indivíduos para o impacto de suas exportações de créditos para a implementação de indústria no hemisfério sul.