O presente estudo tem por objetivo subsidiar a ação judicial que os Gavião da Montanha vão impetrar contra os responsáveis pela construção da barragem da Usina Hidrelétrica de Tucuruí (PA), em terras que lhes haviam disso concedidas através do Decreto Estadual n° 252, de 09 de março de 1945.
A 80 km da aldeia dos indígenas Xikrin está situada a mina de Carajás. A mina abriga jazidas estimadas em 30 bilhões de toneladas de ferro, manganês, cobre, ouro, níquel e outros minerais. O Programa Grande Carajás, no qual a mina faz parte, prevê a industrialização acelerada de polos estratégicos como as usinas de ferro-gusa e ferro-liga. Essas usinas utilizam o carvão vegetal, obtido a partir da derrubada de florestas nativas afetando diretamente os indígenas Xikrin.
Avalições sobre a relação da proposta feita por TDH em relação a avalição externa do projeto integrado desenvolvido em parceria com a equipe da Pastoral Indigenista do Alto Solimões.
A exploração da castanha-do-Pará, produto nativo e abundante no território Aikewar, tem um papel importante na economia do grupo e é uma modalidade efetiva de controle territorial. Portanto, a necessidade de um incentivo através da formação de uma cooperativa de produção e comercialização autônomas.
A presidente do Centro de Desenvolvimento, pesquisa e Tecnologia do Amazonas (Codeama), Lídia Loureiro da Cruz, admitiu a possibilidade de a Eletronorte estar se preparando para utilizar o desfolhante conhecido como agente laranja, na área a ser inundada pela hidrelétrica de Balbina, no Rio Uatumã, 80 quilômetros de Manaus, no entanto a Eletronorte desmentiu a informação.
No texto o autor faz uma análise histórica sobre as práticas econômicas, e o seu desenvolvimento, na Amazônia, bem como baseadas no modo de produção especificamente europeu, o que acarreta diversas consequências para a região: extrativismo, desenvolvimento de latifúndios, fronteiras agrícolas e diversas questões socioeconômicas.
As autoras propõem uma análise do processo de expansão dos projetos industriais integrados para a Amazônia Oriental. Nesse sentido, o texto procura compreender o papel que os grandes projetos desempenham na questão regional apontando para a constituição de territorialidade sob controle das empresas. As autoras ainda apontam para algumas tendências e práticas de interesse ambientalista como estratégias de diversos protagonistas.
O memorial destaca a posição do então Presidente da república, José Sarney, em relação aos interesses internacionais relacionados à Amazônia. O presidente afirma que a Amazônia não será vendida aos interesses internacionais. No entanto, o texto destaca que os poucos investimentos feitos na região por parte do Governo Federal afetam diretamente as populações tradicionais da Amazônia, sobretudo as populações indígenas. Dessa forma, o autor do texto defende um planejamento democrático para a Amazônia e não exclui a cooperação internacional, desde que respeitada a autonomia dos países da região.
O texto aborda as consequências na Amazônia devido às políticas de implementação de projetos desenvolvimentistas. O autor ressalta que tais políticas atingiram de forma devastadora o ecossistema, as populações tradicionais e provocaram o desmatamento desenfreado das florestas. Nesse sentido, o texto apresenta algumas estratégias capazes de obter economia sem desmatar excessivamente. Dentre elas está a diversificação de atividades nas áreas já desmatadas, respaldando as atividades extrativistas de seringueiros, castanheiros e beiradeiros, sob condições mais justas e humanas e a limitações progressivas ao desmatamento, conforme a ordem de grandeza espacial das glebas. O autor também apresenta uma tabela de sugestões de controle, valorizando a política de supressão de matas intra-glebas, em propriedades ditas rurais no interior da floresta amazônica.