A carta traz as informações sobre o endereço, telefone e o gasto com o dinheiro recebido, no entanto a comunidade enfatiza na carta que o dinheiro não deu para comprar caderno
Em carta, Saulo manda notícias da comunidade. Ele afirma que o projeto 2° DR não saiu conforme eles esperavam e que estão preocupadas como a situação vai se desenrolar. Ademais, ele afirma que os indígenas estão tranquilos em relação ao controle da safra da castanha e qualquer controle administrativo vindo da Funai pode causar problemas.
Na carta, Pempranti afirma que a comunidade está trabalhando direto na safra da castanha e que depois da castanha eles vão colher arroz. A carta também diz respeito sobre a corrida da tora e a festa do Tep.
Em carta a comunidade relata sobre a relação com a Eletronorte e o contrato firmado com eles. A carta também diz respeito sobre as vendas de madeira para outros estados como Bahia e Rio de Janeiro. Ademais, a comunidade confirma a contratação, por meio da empreiteira, para roçar 36 alqueires de roça.
Na carta, Kuaty conta sobre a sua viagem a Brasília e de como tudo ocorreu bem. Ele também fala sobre a relação com a Eletronorte e diz que a empresa não entrou mais em contato com a comunidade.
Na carta, Zé Preto fala dos acontecimentos na comunidade, bem como a morte de “papai grande” sobre a safra e financiamento da castanha e sobre as terras do Paiaré, que estão sendo tomadas.
Na carta, Krua Gavião relata à Iara como a comunidade está alegre por estar trabalhando na safra da castanha e de que eles já venderam “4 cavadas" de castanha. Krua também comenta sobre a confusão em relação ao financiamento do Banco do Brasil. Segundo ele, o gerente do Banco do Brasil de Marabá afirmou que a Funai,tinha mandado por escrito, que ainda faltava a uma assinatura para o dinheiro do financiamento sair.