O documento diz respeito ao Encontro nacional sobre a Amazônia-500 anos de resistência. O evento foi realizado no Mini Campus da Universidade do Amazonas, de 21 a 24 de fevereiro, em 1991. O evento abordou as formas de violências e massacres na Amazônia, sobretudo em relação aos conflitos fundiários. No encerramento do Encontro foi decidido a criação de uma comissão provisória que encaminhe as decisões do Encontro, a constituição de fóruns estaduais com a finalidade de promover outros encontros e por fim uma forma contínua e conjunta de luta visando a elaboração das ações dos movimentos populares e a preparação do Encontro Nacional sobre a Amazônia.
O diálogo em questão diz respeito sobre a compra e venda de castanha, bem como a quantidade de hectolitros vendidos e a organização dos castanheiros no processo de extração da castanha.
Transcrição do diálogo entre José, Bebró, Cutiá e Manuel. Na conversa a discussão é sobre a identidade indígena, uma vez que os indígenas indagam a decisão da Funai sobre a apresentação da “carteira de índio”. Também é discutido como os costumes indígenas são vistos pelos não indígenas.
Trecho de uma transcrição apresentada à CVRD (Companhia Vale do Rio Doce) sobre uma reunião entre o capitão da aldeia e os servidores da FUNAI. O trecho aborda o tema da demarcação de terra, evidenciando a tensão entre as partes durante a negociação dos conflitos agrários.
Transcrição do depoimento em fita, no qual o indígena Awanasu comenta sobre o possível processo de demarcação de terra, que ocorreu na época por meio de soldados das Forças Armadas.
A transcrição apresenta o diálogo ocorrido na ocasião em que a equipe de avaliação do DGPC visitava o Posto Indígena Mãe Maria, área do Projeto Gavião-Suruí, o “capitão” krokrenum faz questão de esclarecer mais uma vez a situação dos Gavião em relação à 2° Delegacia Regional de Belém. O diálogo também conta com o relato de Krokrenum sobre a questão do pagamento pela Delegacia, da comissão ao capitão, pela venda da safra de castanha.
O documento apresenta os diálogos entre o presidente da Funai, o presidente da ELETRONORTE e o representante indígena Kronokrenhum. A respeito do valor da indenização paga aos Gaviões em relação às linhas de transmissão elétrica que afetam a comunidade indígena.
Anotações das transmissões da rádio da Delegacia Regional de Belém. As transmissões dizem respeito a demarcação da área do Posto Indígena Sororó, bem como a insatisfação dos indígenas com a situação.