Na solicitação enviada à Senhora Chefe da DEP, Iara argumenta sobre a retirada do grupo missionário norte americano do Posto Indígena Igarapé-Mãe Maria. Uma vez que as atividades educacionais desenvolvidas pelo grupo junta a comunidade se mostraram ineficazes e inadequadas.
Em solicitação ao Presidente da Funai, Iara Ferraz argumenta sobre a renovação do seu contrato para continuar coordenando o Plano Integrado de Desenvolvimento Comunitário Gavião-Suruí.
No relato, o indígena comenta como eles foram morar na T.I Mãe Maria. Ele relata que após uma série de doenças que os indígenas pegaram, por ter saído da Aldeia Praia Alta, muitos deles morreram, com isso o SPI recomendou que eles fossem para o Posto Indígena Mãe Maria e que lá eles poderiam morar e trabalhar na safra da castanha. No entanto, após um determinado período a Funai começou a controlar as vendas das castanhas, e com isso os indígenas tinham pouca, ou nenhuma, autonomia em relação ao dinheiro recebido pelas vendas. Ademais, ele também comenta sobre a falta de respeito que os funcionários da Funai e SPI tratavam os indígenas.
O texto aponta para intolerância cultural sofrida pelos grupos indígenas da Bahia, que é provocada pelo crescente afastamento entre a população não indígena e os povos indígenas em questão. E tal afastamento também é justificado pelas necessidades expansionista do sistema econômico dominante que atinge agressivamente as minorias indígenas.
O documento diz respeito sobre a continuidade do levantamento antropológico realizados nas aldeias Gaviões Posto Indígena Mãe Maria. Na nova fase complementar do trabalho, tem como objetivo as visitas ao projeto para a realização de um levantamento antropológico detalhado.
O Texto aponta para os objetivos da contratação de consultoria especializada para redesenhar, junto com as comunidades indígenas, Funai e CVRD os programas Xikrin da Terra Indígena Cateté, Gavião- Terra Indígena Mãe Maria e Aikewar-Suruí da Terra Indígena Sororó., bem como para o acompanhamento na implementação dos programas.
O texto apresenta o diagnóstico da situação de educação escolar na comunidade indígena Parkatejê. E levando em consideração quatro aspectos: Positivos, Negativos, Oportunidades e Dificuldades.
O programa tem o objetivo de construir um plano plurianual de apoio às atividades das comunidades na Terras Indígena Mãe Maria, no decorrer de 2005, todas as ações desenvolvidas no âmbito do Convênio CVRD junto às comunidades Parkatejê e Kykatejê em Mãe Maria serão avaliadas, de acordo com a metodologia participativa e interdisciplinar, conforme as áreas e mediante coordenação de natureza antropológica.
A Companhia Vale do Rio Doce com o compromisso assumido no Convênio 0333/90, firmado com a Comunidade Indígena Gavião da Terra Indígena Mãe Maria, apresenta o demonstrativo com os recursos a serem disponibilizados pela empresa para custear os gastos com os subprogramas de saúde, educação, atividades produtivas, vigilância e infraestrutura.