Na carta, Tiremé Suruí, pergunta quando Iara vai novamente à aldeia e comenta sobre a necessidade de comprar castanhas, bem como a dificuldade financeira para comprar mais castanhas.
Na carta, Mairá, em resposta a Iara, comunica que a comunidade decidiu não entrar na luta pela recuperação das suas Terras tradicionais, pois as Terras em questão, estão tomadas por fazendeiros que desmataram para fazer pasto, portanto não serve mais para as necessidades da comunidade. Ademais, Mairá informa que a comunidade indígena gostaria que o dinheiro que seria gasto para a demarcação fosse investido para suprir outras necessidades dentro da aldeia.
Na carta, Mairá conta a dificuldade encontrada para realizar o plantio das roças, por conta das terras terem sido invadidas. Dessa forma, os indígenas precisam se deslocar uma longa distância para cultivar a terra, caçar e coletar. Ademais, Mairá relata a crise financeira que a comunidade enfrenta, o que dificulta ainda mais a realização do plantio de suas roças.
Na carta o Dr. Paulo informa sobre o artigo escrito por ele. O artigo em inglês aborda sobre a situação dos riscos de câncer provocado pela exposição nas linhas de alta tensão.
Na carta integrantes da comunidade comunicam à Iara sobre o andamento dos trabalhos feitos pela Funai, no entanto a comunidade reclama da demora em concluí-los. Outro ponto levantado na carta é sobre a comunidade ter colocado fiscais na reserva por conta da presença de castanheiros atraídos pela informação de que teriam ouro na reserva. Ademais, a comunidade pede que Iara leve, na próxima visita, livros de pesquisa escolar.
A carta diz respeito sobre as obras realizadas na Aldeia, bem como sobre a conclusão da obra do poço que rendeu 10 caixas d´água e banheiros. Outro ponto levantado na carta é sobre a safra da castanha do e do arroz.
A carta traz as informações sobre o endereço, telefone e o gasto com o dinheiro recebido, no entanto a comunidade enfatiza na carta que o dinheiro não deu para comprar caderno
