No relatório de viagem, Iara Ferraz refere-se com detalhes como foi a visita do representante da CEPASP, Gerard, à região de Marabá. Iara relata as reuniões ocorridas em Marabá, na T.I Mãe Maria e na T.I Sororó. Em todas as reuniões foram abordados assuntos de interesse das comunidades, bem como sobre a pesquisa em relação à safra da castanha, na T.I Mãe Maria, e as questões a respeito da demarcação de terras, na T.I Sororó. A antropóloga finaliza o relatório abordando sobre as suas futuras pesquisas junto com o CAT e o CEPASP, na região.
O relatório desenvolvido pela Companhia Vale do Rio Doce, tem como objetivo apresentar algumas medidas desenvolvidas pela empresa, para intervir nos impactos sociais que a implantação da mina de ferro causará. Na implantação do Projeto de minério de ferro de Carajás, a construção e operação de um terminal portuário de águas profundas em São Luís, Maranhão, conectado por uma ferrovia de 890 km de extensão e uma mina de minério de ferro e instalações industriais na da floresta amazônica da Serra dos Carajás, no Pará. Para tentar mitigar os problemas de impacto social, a Companhia Vale do Rio Doce, apresentou duas medidas: primeira, indenizando e/ou realocando os assentados existentes cujas terras tiveram que ser adquiridas para implantação do Projeto, e segunda, fornecendo moradia para funcionários do Projeto e serviços para a população migrante que, sem dúvida, será atraída para este novo pólo.
É apresentado o Programa de gestão ambiental da Companhia Vale do Rio Doce, para o Projeto da Mina de Ferro de Carajás. Com a designação formal de um coordenador ambiental e o programa de contratação, foi estruturado e fortalecido as exigências orçamentárias e os cronogramas de implementação das atividades que estão sendo preparadas. O Programa inclui: análise das condições ambientais, planejamento de pesquisa e estabelecimento de estratégias de gestão; monitoramento e controle de impactos; prevenção e mitigação; Educação ambiental; monitoramento e controle dos serviços básicos para os moradores da área, coordenação com instituições governamentais, ambientais, financeiras e de pesquisa.
O texto tem como objetivo apresentar algumas visões fiscais e jurídicas no Brasil que incentivam o desmatamento na Amazônia. O autor entende que tais práticas, fiscais e jurídicas, aumentam as demandas por fazendas e pastagens, dessa forma aumentando o desmatamento e acelerando a conversão de terrenos agrícolas. O texto está dividido em seis partes, sendo elas: -Imposto sobre o rendimento agrícola; -Regras de alocação de terras;
O ganho de capital e imposto sobre mercadorias;
Os impostos regionais e setoriais;
A provisão de crédito a distorção, o assentamento e o aumento do desmatamento; -Programas e projetos de preservação da floresta e Imposto sobre a terra.
O Boletim traz como destaque o II Prêmio Nacional de Ecologia no evento foi concedida a menção honrosa à Philip Martin Fearnside. O pesquisador calcula que a transformação da floresta amazônica numa região de pastagem lançaria na atmosfera da Terra 50 bilhões de toneladas de dióxido de carbono, o gás responsável pelo efeito estufa. Fearnside advertiu a Vale do Rio Doce, uma das patrocinadoras do prêmio, para o perigo que representa o projeto Carajás
Na edição, 48, a revista CIÊNCIA HOJE, traz como destaque o comentário do pesquisador Philip Fearnside em relação à política de proteção da Amazônia. Fearnside acredita que o objetivo para sugestões mais concretas contra o desmatamento, seria barrar projetos como por exemplo, a BR 429 e criar oportunidades alternativas de empregos para pessoas que trabalham nos projetos de desmatamento da Amazônia.
O documento apresenta a separata do Boletim de Serviços destinado a publicação do conjunto de normas referentes à demarcação administrativas das terras indígenas.