A visita teve como objetivo o levantamento de informações sobre o andamento do projeto, bem como a discussão de sua continuidade e encerramento junto aos Suruí. Além disso, na viagem também pretendia-se envolver a FUNAI em todas as discussões. A programação da visita foi dividida em Marabá e Sororó, o relatório apresenta os resultados alcançados, considerações gerais sobre o projeto, lições aprendidas e ajuste no projeto.
A série é formada na sua maioria por relatórios que dizem respeito sobre o convênio firmado entre a FUNAI e a CVRD desde de 1982, no sentido de desempenhar o Programa Parkatejê e dar assistência à comunidade indígena Gavião.
Em solicitação ao Presidente da Funai, Iara Ferraz argumenta sobre a renovação do seu contrato para continuar coordenando o Plano Integrado de Desenvolvimento Comunitário Gavião-Suruí.
Nesta Réplica o geógrafo, Orlando Valverde, critica a forma como o Programa Grande Carajás atua na região, bem como as suas consequências ambientais. O autor ressalta que é preciso redimensionar a política de planejamento adotada pelo Conselho Interministerial do PGC, uma vez que se a mesma política for mantida os resultados serão catastróficos tanto na economia, política e ambiental.
As organizações não governamentais brasileiras, empreenderam em conjunto uma análise do programa governamental intitulado Programa Grande Carajás. Dos projetos integrantes desse programa, mereceram particular atenção os de produção de ferro-gusa e ferro-ligas, que utilizam carvão vegetal obtido pelo desmatamento da floresta amazônica. Nesse sentido, as entidades subscritoras da presente representação, decidiram processar judicialmente a União Federal por ter planejado e instituído o PGC.
O documento diz respeito sobre a demarcação da Área Indígena Sororó, sobretudo de como foi demarcada de forma incorreta, prejudicando os indígenas e beneficiando os castanheiros da região. Nesse sentido, os indígenas Suruí reivindicam uma nova demarcação das áreas tradicionais.
Mapa da revista Companhia Vale do Rio Doce, contendo todas as aldeias indígenas afetadas pela estrada de Ferro Carajás e participantes do convênio CVRD-FUNAI.