Na carta, Krua Gavião relata à Iara como a comunidade está alegre por estar trabalhando na safra da castanha e de que eles já venderam “4 cavadas" de castanha. Krua também comenta sobre a confusão em relação ao financiamento do Banco do Brasil. Segundo ele, o gerente do Banco do Brasil de Marabá afirmou que a Funai,tinha mandado por escrito, que ainda faltava a uma assinatura para o dinheiro do financiamento sair.
A carta diz respeito sobre os trabalhos realizados por Teia e o atraso em relação a entrega dos relatórios. Ela também ressalta a importância de dar continuidade aos trabalhos que estão sendo feitos no Maranhão e a possibilidades de juntar a equipe do Maranhão com o Mirad de Marabá.
Na carta o Dr. Helmut informa à Iara sobre que o seu pedido de financiamento para o Projeto Vídeo Carajás foi negado pela instituição. No entanto, ele pede que Iara possa enviar mais informações detalhadas do Projeto.
Na carta, Tiremé Suruí, pergunta quando Iara vai novamente à aldeia e comenta sobre a necessidade de comprar castanhas, bem como a dificuldade financeira para comprar mais castanhas.
Na carta, Mairá, em resposta a Iara, comunica que a comunidade decidiu não entrar na luta pela recuperação das suas Terras tradicionais, pois as Terras em questão, estão tomadas por fazendeiros que desmataram para fazer pasto, portanto não serve mais para as necessidades da comunidade. Ademais, Mairá informa que a comunidade indígena gostaria que o dinheiro que seria gasto para a demarcação fosse investido para suprir outras necessidades dentro da aldeia.
Na carta, Mairá conta a dificuldade encontrada para realizar o plantio das roças, por conta das terras terem sido invadidas. Dessa forma, os indígenas precisam se deslocar uma longa distância para cultivar a terra, caçar e coletar. Ademais, Mairá relata a crise financeira que a comunidade enfrenta, o que dificulta ainda mais a realização do plantio de suas roças.