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O documento em questão é um memorando da Universidade Federal do Pará (UFPA), Campus Universitário de Marabá, datado de 1º de abril de 2013, que trata do encaminhamento de documentos relacionados ao relatório final do projeto de extensão "Curso de Robótica para alunos do ensino médio de Marabá", coordenado pelo Prof. Josué Leal Moura Dantas. O memorando é dirigido à Comissão de Extensão do Conselho do Campus Universitário de Marabá, solicitando a análise dos documentos e a indicação de um relator para apresentar um parecer na próxima reunião ordinária do Conselho.

O projeto de extensão em questão teve como objetivo incentivar a participação de alunos do ensino médio de Marabá na Olimpíada Brasileira de Robótica (OBR), uma iniciativa do governo federal desde 2007 para promover o interesse pela robótica entre estudantes. O projeto visava capacitar os alunos no manuseio de um kit de robótica LEGO NXT 2.0, com a meta de dominar completamente a ferramenta e preparar os estudantes para a competição. No entanto, o projeto enfrentou desafios, como o atraso na bolsa do aluno e um período de greve dos docentes, o que impediu a realização completa das atividades planejadas. Apesar disso, o projeto continuou sem financiamento da universidade, destacando a importância da disseminação do ensino de robótica e da participação na OBR em uma região que ainda não possuía histórico de realização da prova prática.

O documento também inclui anexos, como o relatório final do projeto, uma ata de reunião extraordinária da Faculdade de Computação (FACOM) que aprovou os relatórios finais dos projetos de extensão desenvolvidos em 2012, e um memorando anterior que encaminhava os relatórios finais dos projetos de extensão da FACOM para análise.

Do ponto de vista histórico e da memória da Universidade Federal do Sul e Sudeste do Pará (UNIFESSPA), que posteriormente se desmembrou da UFPA, o documento reflete os esforços iniciais de expansão e consolidação das atividades de extensão e pesquisa no campus de Marabá. O projeto de robótica, embora tenha enfrentado dificuldades, representa uma tentativa de integrar a universidade com a comunidade local, promovendo o acesso ao conhecimento tecnológico e incentivando a participação dos estudantes em competições nacionais. Essa iniciativa é emblemática do papel da universidade em fomentar a educação e a inovação em regiões menos desenvolvidas, contribuindo para a formação de uma cultura científica e tecnológica no sul e sudeste do Pará.

Além disso, o documento ilustra os desafios enfrentados pelas instituições de ensino superior em regiões afastadas dos grandes centros urbanos, como a dependência de recursos financeiros e a necessidade de superar obstáculos logísticos e estruturais para implementar projetos de extensão e pesquisa. A persistência em continuar o projeto mesmo sem financiamento oficial demonstra o compromisso dos envolvidos com a missão de promover a educação e a inclusão digital na região.

memorando da Universidade Federal do Pará (UFPA), Campus Universitário de Marabá, datado de 28 de fevereiro de 2013, que encaminha uma proposta de curso de pós-graduação lato sensu intitulado "Abordagens culturalistas: saberes, identidades e diferença cultural na (da) Amazônia". O curso, coordenado pela Professora Eliane Pereira Machado Soares, foi submetido à Comissão de Pesquisa do Conselho do Campus Universitário de Marabá para avaliação e aprovação. O memorando solicita que a Comissão examine a documentação e indique um relator para apresentar um parecer na próxima reunião ordinária do Conselho, marcada para 26 de março de 2013.

O documento reflete o contexto histórico e a memória da Universidade Federal do Sul e Sudeste do Pará (Unifesspa), que, na época, ainda era um campus avançado da UFPA. A criação do Campus Universitário de Marabá em 1986 e sua implantação em 1987 fazem parte de um processo mais amplo de interiorização da UFPA, que buscava democratizar o acesso ao ensino superior e à formação de professores no interior do Pará, especialmente em regiões distantes da capital, Belém. O curso de Letras, pioneiro no campus, teve sua primeira turma em 1987 e foi fundamental para a consolidação do campus, contribuindo para a formação de profissionais críticos e comprometidos com a transformação social.

A proposta do curso de pós-graduação "Abordagens culturalistas" está alinhada com a missão histórica da UFPA e, posteriormente, da Unifesspa, de promover a educação e a pesquisa em regiões com graves problemas socioeconômicos, como o sudeste do Pará. O curso visa proporcionar espaços de reflexão e produção de conhecimento sobre a Amazônia, com foco na formação de educadores e outros profissionais que atuam na região. Ele aborda temas como identidade cultural, diversidade, estudos culturais e pós-coloniais, e busca ampliar o debate sobre a produção literária e cultural na Pan-Amazônia.

O documento também destaca a importância da Faculdade de Estudos da Linguagem (FAEL), criada em 2007, como parte do processo de consolidação acadêmica do campus. A FAEL tem como princípios a valorização da pluralidade étnica, cultural, linguística e biológica, e busca formar profissionais capazes de intervir criticamente na realidade local. A proposta do curso de pós-graduação reflete essa visão, ao propor uma formação transdisciplinar que integra diferentes áreas do conhecimento, como Letras, Ciências Humanas, Antropologia, Sociologia e História.

Além disso, o documento menciona a infraestrutura disponível no campus, como salas de aula, biblioteca, laboratórios de informática e recursos audiovisuais, que seriam utilizados para o desenvolvimento do curso. A proposta também prevê atividades complementares, como pesquisas de campo, visitas a comunidades e órgãos gestores da cultura e da educação, e a realização de jornadas acadêmicas para apresentação de projetos e resultados de pesquisa.

Um aspecto dos direitos culturais é a proteção da "propriedade cultural". A propriedade cultural requer proteção na medida em que forma a objetivação de um direito à expressão e identidade coletiva. Ao contrário dos direitos humanos, que são direitos do indivíduo, os direitos culturais são reivindicados coletivamente por aqueles que se identificam como descendentes comuns, de origem étnica ou religiosa. Além disso, tais reivindicações são justificadas pelo argumento de que a propriedade cultural não é uma questão de criatividade individual, mas sim de herança através da transmissão coletiva do passado para o futuro. isso resumiria o argumento de que existe uma relação especial entre os direitos culturais e a propriedade cultural, que se sustenta em certos direitos pessoais de propriedade. O objetivo deste capítulo é explorar até que ponto existe um conflito entre direitos individuais e coletivos e, em caso afirmativo, quais implicações devem ser extraídas disso

No texto o autor faz uma relação entre economia, cultura e direito. Buscando elementos para analisar os grandes desafios enfrentados pela indústria cultural, como por exemplo os valores políticos e democráticos

Registro fotográfico de um cruzamento em uma pequena cidade desconhecida na região do Bico do Papagaio no início dos anos 2000. O cenário mostra a interseção de ruas, com veículos e pedestres transitando pela área. As construções ao redor refletem a simplicidade característica de cidades de menor porte, com comércios locais e talvez algumas residências próximas.

A reserva florestal de Marabá contém uma área de 16.857ha. Distante a 32 km do centro urbano de Marabá. A reserva florestal de Buriticupu, encontra-se localizada no município de Santa Luzia, Estado do Maranhão, com uma área total de 9.454,71 ha.

Cronograma orçamentário para despesas com a saúde, vigilância, educação, atividades produtivas e entre outras para a comunidade indígena Parkatêjê durante todo o ano de 2006

Programa da cronologia bibliográfica da disciplina de antropologia

Registro de crianças tomando banho em um rio na região do Bico do Papagaio no início dos anos 2000.

Registro fotográfico da simplicidade das habitações contrasta com a vitalidade das crianças, criando uma cena que transmite a alegria da infância em meio às condições modestas. O ambiente rústico das casas de palha e a presença das crianças evocam uma atmosfera de vida comunitária e despretensiosa, revelando a autenticidade da vida na região naquela época.