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A entrevista com o líder indígena Paiaré tem como objetivo relatar sobre os conflitos com a Eletronorte e a construção da Usina Hidrelétrica de Tucuruí. Na entrevista, Paiaré, também conta um pouco da história do seu povo, Gavião da Montanha, e de como a comunidade indígena migrou para a região do Moju.

A matéria diz respeito sobre a venda em separado de algumas usinas hidrelétricas e termelétricas para marcar a retomada do processo de privatização do setor energético

Artigo Científico

A Prelazia de São Félix do Araguaia promoveu um encontro de estudo sobre “problemas” de evangelização entre os povos indígenas do Brasil, com o intuito de discutir as perspectivas da evangelização entro os povos indígenas .

O documento apresenta a elaboração da agenda dos encontros do grupo de trabalho europeu na Amazônia.

A matéria diz respeito sobre o encerramento do I Encontro dos Povos Indígenas do Xingu. O evento foi marcado por protestos contra a construção do complexo hidrelétrico de Altamira, PA. Durante cinco dias, foram reunidos representantes indígenas, ecologistas brasileiros e internacionais e políticos parlamentares. No final, setenta organizações ecologistas, sindicais de defesa dos direitos humanos e partidos políticos lançaram a proposta de uma Campanha Nacional em Defesa dos Povos e da Floresta Amazônica, exigindo a revisão dos projetos de desenvolvimento.

Encaminhamento do anteprojeto do Programa de apoio às atividades econômicas da comunidade Parkatejê-TI Mãe Maria, conforme contrato de consultoria. Documento enviado ao Coordenador Geral da Funai, Artur Nobre Mendes.

O encaminhamento diz respeito à xerocópia do relatório alusivo às ações fiscalizadoras no período de quatro de outubro de 1995.

O documento aborda a questão da mineração em áreas indígenas, com foco nos estados do Pará e Amapá. Ele detalha a controvérsia em torno da regulamentação do decreto nº 88.985 de novembro de 1983, que autorizava a entrada de empresas de mineração em terras indígenas, inclusive em casos excepcionais para empresas nacionais e federais. Apesar de várias tentativas de regulamentação e discussões entre a FUNAI, índios e organizações de apoio, o decreto nunca foi efetivamente regulamentado. Em janeiro de 1985, um novo decreto foi assinado pelo então presidente da República, mas foi suspenso um dia depois devido a pressões de movimentos indígenas e da Igreja Católica. Em setembro do mesmo ano, um despacho do Diretor Geral do DNPM reconsiderou 127 alvarás de pesquisa em áreas indígenas, mas esse despacho também foi cancelado após pressões contrárias.

O documento revela que 32% das terras indígenas no Pará e 60,6% no Amapá estão requeridas por empresas de mineração. Ele menciona que garimpeiros, articulados com redes locais de pequenos e médios empresários, invadiram e exploraram minerais nessas áreas. Há uma lista de empresas multinacionais, estatais e privadas que obtiveram alvarás de pesquisa ilegalmente, antes mesmo da regulamentação do decreto. O documento fornece detalhes sobre a incidência de lotes minerais por área indígena, a origem dos alvarás e os interesses minerais das empresas envolvidas. Ele conclui mostrando um amplo quadro de interesses na liberação das áreas indígenas para as atividades de mineração, destacando a necessidade de um inquérito para apurar essas concessões de alvarás e a importância de manter a opinião pública informada sobre o assunto .

O dossiê foi elaborado por um Grupo de Estudos formado por antropólogos do CEDI e geólogos da CONAGE. Trata-se de um levantamento detalhado dos requerimentos em tramitação e dos alvarás de pesquisa incidentes em terras indígenas na Amazônia, com base em dados oficiais do PROSIG( Programa de Informação Geológica).