Relatório de viagem à área indígena Mãe Maria, mostrando a insatisfação indígena perante a exaustão da credibilidade nas negociações com os órgãos governamentais pelo desentrosamento de seu território pelos posseiros do GETAT.
Relatório de viagem na T.I Mãe Maria, com o objetivo de dar prosseguimento às atividades do Projeto de Educação integrante do Programa Parkatejê, conforme o convênio entre a CVRD e Comunidade Indígena Parkatejê..
O relatório é apresentado para a elaboração dos respectivos Projetos de Desenvolvimento Comunitário dos povos Indígenas, Gaviões do Oeste, Suruí, Parakanã e Assurini.
O documento diz respeito sobre a continuidade do levantamento antropológico realizados nas aldeias Gaviões Posto Indígena Mãe Maria. Na nova fase complementar do trabalho, tem como objetivo as visitas ao projeto para a realização de um levantamento antropológico detalhado.
Relatório de viagem realizada pela antropóloga, Iara Ferraz, entre 28 de outubro e 12 de novembro de 1985. Em consultoria à Cia. Vale do Rio Doce, na comunidade indígena Suruí, Terra Indígena Sororó.
O documento aborda a situação dos Parakanã, um grupo indígena remanescente da população tupi que habitava a região do interflúvio Xingu-Tocantins e foi dizimado por guerras e epidemias coloniais. O documento destaca a invasão do território dos Parakanã por empresas madeireiras, que resultou em conflitos e ameaças à sobrevivência física e cultural do grupo. Apesar dos esforços de entidades pró-indígenas e processos judiciais, a pressão econômica e política levou à entrada de colonos e fazendeiros na área indígena, comprometendo a preservação do território. A falta de demarcação e proteção efetiva do território indígena coloca em risco a sobrevivência dos Parakanã e de outras comunidades vizinhas. A necessidade de uma atuação firme das autoridades para promover a paz no campo, garantir a demarcação e proteção das áreas indígenas, e punir os responsáveis por conflitos sociais é ressaltada como crucial para a preservação dos direitos e da cultura dos povos indígenas.
O documento analisa a legislação e as políticas que regem os direitos dos povos indígenas no Brasil. Ele destaca a importância do Estatuto do Índio e da Convenção 107 da OIT, que estabelecem diretrizes para a proteção dos direitos indígenas. O texto questiona a aplicação da tutela orfanológica e defende que os povos indígenas devem ser os juízes de suas próprias necessidades. Além disso, discute a influência de missionários e etnólogos nas comunidades indígenas e o papel da FUNAI na promoção e proteção dos direitos indígenas.
O fundo é constituído por relatórios, artigos, livros, recortes de jornais, cartas, anotações, desenhos, mapas, ofícios, diretrizes, boletins, manuais, cartilhas e revistas relacionados aos povos indígenas do sul e sudeste do Pará.