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A relação possível entre a questão indígena e o patrimônio cultural

O documento aborda a interseção entre a questão indígena e o patrimônio cultural, destacando quatro eixos temáticos iniciais para discussão: Tecnologias Patrimoniais Coletivas, Comunidades Indígenas e Sítios Arqueológicos, Indígenas e Meio Ambiente, e Patrimônio Cultural e Gestão Territorial. Destaca-se a importância dos processos tecnológicos desenvolvidos pelas culturas indígenas, ressaltando sua significância na adaptação ao meio ambiente e na reprodução física e cultural dos grupos. Além disso, enfatiza a necessidade de estabelecer conexões entre a legislação presente no Estatuto do Índio e a atuação do Instituto do Patrimônio Histórico e Artístico Nacional (IPHAN) para garantir uma maior visibilidade e reconhecimento do patrimônio indígena como parte integrante da cultura brasileira. A implementação de ações públicas que permitam o acesso das comunidades às fontes de conhecimento e reconhecimento de suas tradições é ressaltada como urgente, visando garantir o respeito e a preservação das identidades culturais indígenas.

Instituto de Estudos Socioeconômicos

Análise do Impacto do Projeto GASFOR II na Terra Indígena Tapeba e Recomendações para a Proteção dos Direitos Indígenas

O documento é um relatório elaborado por Henyo Trindade Barreto Filho, coordenador do grupo técnico responsável pelos estudos de identificação da Terra Indígena (TI) Tapeba. É dirigido ao Coordenador Geral de Identificação e Delimitação da FUNAI, TeniVale de Aquino. O relatório responde ao despacho da Informação nº 148/CGD de 20 de outubro de 2003 e aborda a solicitação de atestado administrativo para a comprovação de inexistência de terra indígena na faixa de domínio de 30 metros de largura do gasoduto GASFOR II. A Petrobras solicitou um atestado administrativo para licenciamento ambiental do projeto GASFOR II, uma segunda linha de tubulação de gás que será instalada paralelamente ao GASFOR I, ligando Guamaré (RN) a Caucaia (CE). O relatório confirma que a faixa de domínio do GASFOR I incide na TI Tapeba por uma extensão de aproximadamente 37,5 km. A área de impacto inclui zonas de maior concentração populacional e atividades econômicas dos Tapeba, bem como o rio Ceará, uma importante fonte de recursos e referência cultural.

O autor sugere considerar o impacto ambiental e social do projeto, verificar registros anteriores de solicitações semelhantes para o GASFOR I, e avaliar a possibilidade de compensação para os Tapeba pelo uso de suas terras tradicionais. Ele também recomenda que o conteúdo do relatório seja comunicado aos Tapeba e aos técnicos que participaram dos estudos de identificação da TI. O documento enfatiza a importância de garantir a proteção dos direitos dos Tapeba e a necessidade de uma abordagem cuidadosa na implementação do projeto GASFOR II para minimizar conflitos e impactos negativos na comunidade indígena.

Base para uma nova política indigenista - 2

O documento em questão trata de um seminário sobre política indigenista realizado no Museu Nacional. Ele descreve a programação detalhada do evento, incluindo discussões sobre propostas de política indigenista, divisão em grupos de trabalho, apresentação de relatórios e debates. Além disso, destaca a importância da participação indígena nas discussões de políticas públicas e a necessidade de estabelecer fóruns permanentes para suas perspectivas. O documento também menciona a realização de um segundo encontro para subsidiar ações futuras do governo na área indigenista. A divulgação dos resultados do seminário foi feita de forma inovadora, incluindo um vídeo com depoimentos dos participantes e a publicação de relatórios detalhados.

Laboratório de Pesquisas em Etnicidade, Cultura e Desenvolvimento

Carta à SUDECO

O documento aborda questões relacionadas à preservação de áreas indígenas, especificamente no contexto do componente indígena Polonoroeste. Ele destaca a invasão de áreas demarcadas, a falta de reassentamentos previstos em projetos, a não renovação de convênios entre órgãos responsáveis e a resistência de alguns setores contra a demarcação de terras indígenas. Além disso, menciona a presença indígena, a importância da divulgação de informações sobre áreas demarcadas e a necessidade de intervenção para garantir a proteção desses territórios.

Fundação Instituto de Pesquisas Econômicas

Catálago 86

O Instituto Brasileiro de Análises Sociais e Econômicas (Ibase), fundado em 1981, é uma organização sem fins lucrativos que atua na luta por justiça social no Brasil. Através de pesquisa e análise social, mobilização social, formação de agentes sociais e comunicação, o Ibase contribui para a produção de conhecimento, a promoção dos direitos humanos, a participação popular e o desenvolvimento social.

Com mais de mil estudos realizados sobre diversos temas, como democracia, meio ambiente e comunicação, o Ibase se consolidou como referência em pesquisa e análise social. A organização se caracteriza por sua atuação plural e independente, contando com equipe qualificada e experientes, financiada por doações e recursos de projetos específicos.

Entre as ações do Ibase, podemos destacar a pesquisa sobre os impactos da reforma da Previdência, a campanha contra a violência policial, o curso de formação de líderes populares e o portal de notícias sobre direitos humanos.

O Ibase é um exemplo de organização que contribui para a construção de uma sociedade mais justa e democrática no Brasil. Através de suas diversas ações, a organização promove a cidadania ativa e o fortalecimento da sociedade civil.

IBASE- Instituto Brasileiro de Análises Sociais e Econômicas

Comunicado da Associação Brasileira de Antropologia em Repúdio a Acusações Contra Antropólogos e Instituições de Apoio aos Povos Indígenas

O documento é uma recomendação do Conselho Científico da Associação Brasileira de Antropologia em resposta a acusações feitas pelo delegado da FUNAI, Álvaro Villas Boas, contra os antropólogos Lux Vidal e Darcy Ribeiro, bem como contra instituições não governamentais de apoio aos povos indígenas. A recomendação é de repúdio público às acusações, afirmando que estas são infundadas e levianas. Além disso, a Associação denuncia publicamente o conteúdo de um livro que atinge a dignidade profissional de seus membros e solicita a atenção da Ordem dos Advogados do Brasil. Este comunicado parece ser uma defesa da integridade e reputação dos antropólogos e das instituições de apoio aos povos indígenas, rejeitando as acusações feitas contra eles.

Universidade de Brasília

Convite para: Reunião sobre a revisão da sentença proferida na sessão "Amazônia Brasileira" do Tribunal dos Povos, em outubro de 1990, em Paris.

O documento contém informações sobre uma reunião realizada em São Paulo em junho de 1991 para revisar a sentença proferida na sessão "Amazônia Brasileira" do Tribunal Permanente dos Povos em Paris, em outubro de 1990. A reunião contou com a presença de diversas personalidades e organizações envolvidas na defesa e desenvolvimento da Amazônia, incluindo ativistas, pesquisadores, representantes de movimentos sociais e entidades ligadas aos direitos humanos e ambientais. O objetivo da reunião era discutir a sentença, debater propostas de ação e encaminhar o processo de revisão, contando com a participação de brasileiros que estiveram presentes na sessão em Paris, bem como representantes de organizações que apoiaram o evento.

Iara ferraz

Distribuição espacial dos povos indígenas na região do Rio Tapajós

O mapa contém informações sobre a geografia da região, a localização das áreas indígenas e das principais cidades, e a hidrografia da bacia hidrográfica do Rio Tapajós. O mapa também pode ser usado para analisar a relação entre os povos indígenas e o meio ambiente na região.

Iara ferraz

Empresas de mineração e áreas indígenas no Amapá e Pará

O documento aborda a questão da mineração em áreas indígenas, com foco nos estados do Pará e Amapá. Ele detalha a controvérsia em torno da regulamentação do decreto nº 88.985 de novembro de 1983, que autorizava a entrada de empresas de mineração em terras indígenas, inclusive em casos excepcionais para empresas nacionais e federais. Apesar de várias tentativas de regulamentação e discussões entre a FUNAI, índios e organizações de apoio, o decreto nunca foi efetivamente regulamentado. Em janeiro de 1985, um novo decreto foi assinado pelo então presidente da República, mas foi suspenso um dia depois devido a pressões de movimentos indígenas e da Igreja Católica. Em setembro do mesmo ano, um despacho do Diretor Geral do DNPM reconsiderou 127 alvarás de pesquisa em áreas indígenas, mas esse despacho também foi cancelado após pressões contrárias.

O documento revela que 32% das terras indígenas no Pará e 60,6% no Amapá estão requeridas por empresas de mineração. Ele menciona que garimpeiros, articulados com redes locais de pequenos e médios empresários, invadiram e exploraram minerais nessas áreas. Há uma lista de empresas multinacionais, estatais e privadas que obtiveram alvarás de pesquisa ilegalmente, antes mesmo da regulamentação do decreto. O documento fornece detalhes sobre a incidência de lotes minerais por área indígena, a origem dos alvarás e os interesses minerais das empresas envolvidas. Ele conclui mostrando um amplo quadro de interesses na liberação das áreas indígenas para as atividades de mineração, destacando a necessidade de um inquérito para apurar essas concessões de alvarás e a importância de manter a opinião pública informada sobre o assunto .

Centro Ecumênico de Documentação e Informação

Princípios gerais para uma nova política indigenista

O documento em questão é um texto que estabelece princípios gerais e diretrizes para a formulação de uma nova política indigenista no Brasil. Seu escopo é amplo, pois visa orientar o governo brasileiro, particularmente o governo Tancredo Neves, na construção de uma política que considere a diversidade e a complexidade das sociedades indígenas em seu relacionamento com o Estado brasileiro. O conteúdo do documento é rico e detalhado, cobrindo aspectos como a importância da garantia dos territórios indígenas, a especificidade das economias indígenas, a necessidade de políticas educacionais adaptadas à diversidade cultural e linguística, a representação política dos povos indígenas, e a reforma da Agência Indigenista do Estado.

Iara ferraz

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