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Registro de autoridade
RIo de Janeiro

Eduardo Viveiros de Castro

  • BR.RJ.EVC
  • Pessoa singular
  • 19 de abriu de 1951

Graduado em ciências sociais pela PUC-Rio, completou seu mestrado em antropologia social no Museu Nacional em 1977, seguido pelo doutorado na mesma instituição em 1984. Seus trabalhos, como "From the enemy's point of view: humanity and divinity in an Amazonian society", "Amazônia: etnologia e história indígena" e "A inconstância da alma selvagem e outros ensaios de antropologia", são considerados uma importante contribuição para a antropologia brasileira e a etnologia americanista.

Viveiros de Castro lecionou na École des Hautes Études en Sciences Sociales, na Universidade de Chicago e na Universidade de Cambridge. Uma de suas contribuições mais significativas foi o desenvolvimento do conceito de perspectivismo ameríndio.

Com experiência de pesquisa na Amazônia, Viveiros de Castro é doutor em Antropologia Social pela UFRJ desde 1984. Ele é professor de etnologia no Museu Nacional/UFRJ desde 1978 e professor titular de antropologia social na UFRJ desde janeiro de 2012. Além disso, é membro da Equipe de Recherche en Ethnologie Américaniste do C.N.R.S. desde 2001.

Viveiros de Castro recebeu várias distinções ao longo de sua carreira, incluindo o Prêmio de melhor tese de doutorado em Ciências Sociais da ANPOCS em 1984, a Médaille de la Francophonie da Academia Francesa em 1998, o Prêmio Erico Vanucci Mendes do CNPq em 2004 e a Ordem Nacional do Mérito Científico em 2008. Além disso, recebeu os títulos de Doutor Honoris Causa pela Université de Paris Ouest Nanterre La Défense em 2014 e pela Universidad Nacional de Córdoba, Argentina, em 2019, e é membro da Academia Brasileira de Ciências desde 2019.

Ele coordenou o Projeto Pronex "Transformações indígenas: os regimes de subjetivação ameríndios à prova da história" de 2004 a 2006 e foi coordenador do Núcleo de Transformações Indígenas, grupo baseado no Museu Nacional/UFRJ. Além disso, é co-coordenador da Rede Abaeté de Antropologia Simétrica (NAnSi), também baseada no Museu Nacional/UFRJ.

Claude Lévi-Strauss, colega e mentor de Viveiros de Castro, afirmou: "Viveiros de Castro é o fundador de uma nova escola na antropologia. Com ele me sinto em completa harmonia intelectual".

Laboratório de Pesquisas em Etnicidade, Cultura e Desenvolvimento

  • BR.RJ.LACED
  • Pessoa coletiva
  • S/D

O LACED é um laboratório interdisciplinar que realiza pesquisas e intervenções em contextos urbanos e rurais, trabalhando com diversos grupos sociais e dispositivos estatais, incluindo povos indígenas, populações ribeirinhas, grupos étnicos de origem imigrante e quilombolas. Além disso, o LACED também lida com políticas públicas e reflexões intelectuais relacionadas a esses grupos, destacando a importância das construções de identidade e das relações sociais que as sustentam.

O LACED está localizado no Setor de Etnologia e Etnografia do Departamento de Antropologia do Museu Nacional/UFRJ, e suas atividades se estendem tanto no território nacional quanto em outros países. Colabora com várias instituições, como o IPHAN, PDPI, CLAM e o Memorial Iyá Davina.

Os objetivos do LACED incluem o desenvolvimento de pesquisas e projetos de intervenção social, com base em diversas ciências sociais, históricas, tecnológicas e naturais, enfatizando a contribuição da Antropologia Social para a produção de conhecimento sobre fenômenos étnicos, culturais e de desenvolvimento nas dimensões social, econômica e política. Além disso, o LACED se dedica à formação e treinamento de profissionais por meio de cursos variados, à produção de material acadêmico, didático e de divulgação, e ao tratamento, disponibilização e divulgação de acervos documentais em diversos formatos.

O Globo

  • BR.RJ.OG
  • Pessoa coletiva
  • 29 de Julho de 1925

O Globo é um jornal diário brasileiro fundado em 29 de julho de 1925 por Irineu Marinho no Rio de Janeiro. Originalmente vespertino, tornou-se matutino em 1962. De orientação política conservadora, é um dos jornais de maior circulação e referência no país, sendo parte do Grupo Globo, que inclui a Rede Globo e a CBN.

O nome do jornal foi escolhido através de um concurso promovido por Irineu Marinho, com a divulgação feita por Assis Chateaubriand. Após receber mais de 26 mil sugestões, o nome mais votado foi Correio da Noite, mas como já estava registrado, o segundo colocado, O Globo, foi o escolhido.

Irineu Marinho faleceu em 21 de agosto de 1925, pouco após o lançamento do jornal. Seu filho, Roberto Marinho, herdou o jornal, mas inicialmente deixou a gestão a cargo de Eurycles de Matos, amigo de confiança de seu pai, assumindo o controle somente após a morte de Eurycles em 1931. Em 1936, O Globo inovou ao lançar a primeira telefoto da imprensa brasileira. Desde 2021, é o jornal de maior circulação no Brasil.

Otávio Guilherme Cardoso Alves Velho

  • BR.RJ.OGCAV
  • Pessoa singular
  • 1942

Otávio Guilherme Cardoso Alves Velho (São Paulo, 30 de setembro de 1941) é um antropólogo brasileiro, Professor Emérito da Universidade Federal do Rio de Janeiro e pesquisador da área de Antropologia da Religião. Possui graduação em Ciências Políticas e Sociais pela Pontifícia Universidade Católica do Rio de Janeiro (1964), mestrado em Antropologia Social pela Universidade Federal do Rio de Janeiro (1970) e doutorado em Sociologia - University of Manchester (1973). É Professor Emérito da Universidade Federal do Rio de Janeiro, Pesquisador Sênior e Emérito do CNPq, Membro-Titular da Academia Brasileira de Ciências, Presidente de Honra da Sociedade Brasileira para o Progresso da Ciência (SBPC) e membro permanente da Congregação do Museu Nacional (UFRJ), sendo detentor da Grã-Cruz da Ordem Nacional do Mérito Científico, da Medalha Roquette?Pinto de Contribuição à Antropologia Brasileira outorgada pela ABA ? Associação Brasileira de Antropologia e da medalha Carlos Chagas Filho de Amparo à Pesquisa do Estado do Rio de Janeiro. Foi Presidente da Associação Nacional de Pós-Graduação e Pesquisa em Ciências Sociais (ANPOCS), vice-presidente da SBPC por dois mandatos, membro do Conselho Superior da Capes e editor associado da Encyclopaedia of Globalization (Ed. Routledge). Membro da Comissão Técnica da Ordem Nacional do Mérito Científico (2018-20).Tem experiência na área de Antropologia, com ênfase em Antropologia da Religião, atuando principalmente nos seguintes temas: campesinato, Amazônia, religião, globalização, ciência e sociedade, política e movimentos sociais.