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Notice d'autorité

Maria

Steve Schwartzman

  • Personne

O antropólogo Steve Schwartzman viveu com a tribo Panará em Mato Grosso, Brasil, por um ano e meio nos anos 80, aprendendo sua língua não escrita. Ele defendeu sua tese de doutorado na Universidade de Chicago. Posteriormente, trabalhou com os seringueiros amazônicos a partir de 1985 e trouxe Chico Mendes para os EUA duas vezes. Desde 1991, colabora com os Panará e o Instituto Socioambiental para recuperar seu território e garantir proteção legal.

Desde 2002, trabalha na criação de reservas na Terra do Meio, Pará. Entre 2004 e 2008, ajudou a criar 8 milhões de hectares de novas reservas na região da bacia do rio Xingu. Lidera esforços para implementar e proteger essas reservas.

Iniciou esforços para reduzir o desmatamento em países tropicais através de convenções da ONU e do regime de controle de emissões dos EUA, em parceria com organizações brasileiras e internacionais. Lidera o trabalho internacional da EDF sobre Redução de Emissões por Desmatamento em Países em Desenvolvimento.

Instituto Socioambiental

  • BR.SP.ISA
  • Collectivité
  • 22 de abril de 1994

O Instituto Socioambiental (ISA) é uma organização não governamental brasileira criada em 22 de abril de 1994. Seu propósito é proteger os bens e direitos sociais, coletivos e difusos relacionados ao meio ambiente, ao patrimônio cultural e aos direitos dos povos indígenas do Brasil.

Asociación Interétnica de Desarrollo de la Selva Peruana

  • PE.LIM.AIDESEP
  • Collectivité
  • 1979

The Interethnic Association for the Development of the Peruvian Rainforest (AIDESEP) é uma organização peruana de direitos indígenas de alcance nacional. Ela é composta por 109 federações que representam 2.439 comunidades e aproximadamente 650.000 pessoas indígenas que falam diversas línguas. Um Conselho Nacional de Diretores é eleito a cada cinco anos por nove organizações regionais. Os objetivos da AIDESEP incluem melhorar a saúde, a educação, a habitação e a organização geral dos povos indígenas.

Laboratório de Pesquisas em Etnicidade, Cultura e Desenvolvimento

  • BR.RJ.LACED
  • Collectivité
  • S/D

O LACED é um laboratório interdisciplinar que realiza pesquisas e intervenções em contextos urbanos e rurais, trabalhando com diversos grupos sociais e dispositivos estatais, incluindo povos indígenas, populações ribeirinhas, grupos étnicos de origem imigrante e quilombolas. Além disso, o LACED também lida com políticas públicas e reflexões intelectuais relacionadas a esses grupos, destacando a importância das construções de identidade e das relações sociais que as sustentam.

O LACED está localizado no Setor de Etnologia e Etnografia do Departamento de Antropologia do Museu Nacional/UFRJ, e suas atividades se estendem tanto no território nacional quanto em outros países. Colabora com várias instituições, como o IPHAN, PDPI, CLAM e o Memorial Iyá Davina.

Os objetivos do LACED incluem o desenvolvimento de pesquisas e projetos de intervenção social, com base em diversas ciências sociais, históricas, tecnológicas e naturais, enfatizando a contribuição da Antropologia Social para a produção de conhecimento sobre fenômenos étnicos, culturais e de desenvolvimento nas dimensões social, econômica e política. Além disso, o LACED se dedica à formação e treinamento de profissionais por meio de cursos variados, à produção de material acadêmico, didático e de divulgação, e ao tratamento, disponibilização e divulgação de acervos documentais em diversos formatos.

Centro Ecumênico de Documentação e Informação

  • BR.RIO.CEDI
  • Collectivité
  • 1974

O CEDI surgiu a partir do CEI – Centro Evangélico de Informação, fundado em 1964/1965 por militantes da Confederação Evangélica do Brasil afastados após o golpe civil-militar de 1964. Em 1968, com a incorporação de militantes católicos, o CEI tornou-se Centro Ecumênico de Informação, institucionalizando-se em 1974 como CEDI – Centro Ecumênico de Documentação e Informação. Originalmente sediado no Rio de Janeiro, expandiu suas atividades para São Paulo.

O CEI publicava um Boletim Informativo com notícias críticas sobre a política brasileira e a responsabilidade social das igrejas, promovendo um ecumenismo comprometido com a justiça social. Destacam-se as publicações de suplementos sobre educação popular em 1977 e 1978, produzidos pela equipe do Nova – Pesquisa e Avaliação em Educação.

O CEDI continuou essa iniciativa com os Cadernos CEDI e a Revista Tempo e Presença, voltada para agentes pastorais e de educação popular, sendo um dos melhores periódicos ecumênicos da América Latina. Reproduções de exemplares desses veículos abordam temas educativos. A publicação "Aconteceu Especial 19 – Educação no Brasil 1987-1988" é outro exemplo significativo do trabalho do CEDI.

Durante os governos autoritários, o CEDI desempenhou papel crucial na disseminação de informações e no debate de temas importantes, com notícias de jornais de todo o país e análises de especialistas. O CEDI e o CEI mantiveram articulação com diversos organismos nacionais e internacionais, como o ISER, CESE, CEB, CESEEP, e ISAL, divulgando os princípios da educação popular e a pedagogia de Paulo Freire na América Latina.

Em 1994, o CEDI se desdobrou em quatro instituições: Ação Educativa, ISA – Instituto Sócio-Ambiental, NETS – Núcleo de Estudos e Trabalho e Sociedade, e Koinomia. Destes, apenas o NETS teve vida curta; os demais continuam ativos.

Julian Haynes Steward

  • EUA.WA.JS
  • Personne
  • 31 de janeiro de 1902 - 06 de fevereiro de 1972

Julian Haynes Steward (31 de janeiro de 1902 – 6 de fevereiro de 1972) foi um antropólogo renomado por desenvolver uma teoria científica da evolução cultural após a Segunda Guerra Mundial. Ele estudou no Deep Springs College, na Califórnia. Sua obra mais importante é a organização dos 7 volumes do Handbook of South American Indians, publicados na década de 1940, que incluem artigos de importantes etnólogos e antropólogos da época, como Curt Nimuendajú e Alfred Métraux.

Universidade Federal do Pará

  • UFPA
  • Collectivité
  • 2 de julho de 1957

Universidade do Pará foi criada pela Lei nº 3.191, de 2 de julho de 1957, sancionada pelo Presidente Juscelino Kubitschek de Oliveira, após cinco anos de tramitação legislativa. Congregou as sete faculdades federais, estaduais e privadas existentes em Belém: Medicina, Direito, Farmácia, Engenharia, Odontologia, Filosofia, Ciências e Letras e Ciências Econômicas, Contábeis e Atuariais.

Decorridos mais de 18 meses de sua criação, a Universidade do Pará foi solenemente instalada em sessão presidida pelo Presidente Kubitschek, no Teatro da Paz, em 31 de janeiro de 1959. Sua instalação foi um ato meramente simbólico, isso porque o Decreto nº 42.427 já aprovara, em 12 de outubro de 1957, o primeiro Estatuto da Universidade que definia a orientação da política educacional da Instituição e, desde 28 de novembro do mesmo ano, já estava em exercício o primeiro reitor, Mário Braga Henriques (nov. 1957 a dez. 1960).

Em 19 de dezembro de 1960, tomou posse José Rodrigues da Silveira Netto, que ocupou a Reitoria durante oito anos e meio (dez. 1960 a jul. 1969).

A primeira reforma estatutária da Universidade aconteceu em setembro de 1963, quando foi publicado o novo Estatuto no Diário Oficial da União.

Dois meses após a reforma estatutária, a Universidade foi reestruturada pela Lei nº 4.283, de 18 de novembro de 1963. Nesse período, foram implantados novos cursos e novas atividades básicas, com o objetivo de promover o desenvolvimento regional e, também, o aperfeiçoamento das atividades-fim da Instituição.

Uma nova reestruturação da Universidade foi tentada, em 1968, com um plano apresentado ao Conselho Federal de Educação. Do final de 1968 ao início de 1969, uma série de diplomas legais, destacando-se as Leis nº 5.539 e 5.540/68, estabeleceu novos critérios para o funcionamento das Universidades.

De julho de 1969 a junho de 1973, o Reitor foi Aloysio da Costa Chaves, período em que o Decreto nº 65.880, de 16 dezembro de 1969, aprovou o novo plano de reestruturação da Universidade Federal do Pará. Um dos elementos essenciais desse plano foi a criação dos Centros, com a extinção das Faculdades existentes, e a definição das funções dos Departamentos.

Em 2 de setembro de 1970, o Conselho Federal de Educação aprovou o Regimento Geral da Universidade Federal do Pará, através da Portaria nº 1.307/70. Uma revisão regimental foi procedida em 1976/1977, visando atender disposições legais supervenientes, o que gerou um novo Regimento, que foi aprovado pelo Conselho Federal de Educação através do Parecer nº 1.854/77 e publicado no Diário Oficial do Estado em 18 de julho de 1978.

Clóvis Cunha da Gama Malcher tomou posse em julho de 1973 (jul. 1973 a jun. 1977), seguido por Aracy Amazonas Barretto (jul. 1977 a jun. 1981) e Daniel Queima Coelho de Souza ( jul. 1981 a jun. 1985). No exercício de 1985, o Regimento da Reitoria foi reformulado, após aprovação da Resolução nº 549, do Conselho Universitário, em 9 de dezembro de 1985, passando a vigorar até a presente data.

José Seixas Lourenço ocupou a Reitoria no período de julho de 1985 a junho de 1989, Nilson Pinto de Oliveira, de julho de 1989 a junho de 1993, Marcos Ximenes Ponte, de julho de 1993 a junho de 1997, e Cristovam Wanderley Picanço Diniz, de julho de 1997 a junho de 2001. Nos quadriênios de 2001/2005 e 2005/2009 o reitor foi o prof. Dr. Alex Bolonha Fiúza de Mello. Nos períodos de 2009 a 2013 e 2013 a 2016 foi reitor o prof. Carlos Edilson de Almeida Maneschy. Seu segundo mandato foi interrompido em 17/05/2016 quando então renunciou para concorrer a cargo eletivo de prefeito do município de Belem. No curto período de 17/05/2016 a 05/10/2016 o vice-Reitor Horacio Schneider exerceu interinamente o cargo de Reitor da UFPA. O atual Reitor é o Prof. Dr. Emmanuel Zagury Tourinho, eleito para o quadriênio 2016-2020.

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